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Amêsa, com os baianos da Cia Teatro da Gente e texto do autor angolano José Mena Abranches, estreia amanhã, às 12 horas, na Sala Londrina |
Amêsa, com os baianos da Cia Teatro da Gente e texto do autor angolano José Mena Abranches, estreia amanhã, às 12 horas, na Sala Londrina| Foto:

Pequenos na plateia do festival

O Festival de Curitiba reserva 17 montagens para o público infantil. Os pequenos poderão ver ou rever espetáculos conceituados na cena local, como Teimosinho e Mandão – Dois Idiotas Sentados Cada Qual no Seu Barril, vencedor do Gralha Azul deste ano de melhor peça para crianças e melhor diretor, para Edson Bueno. Volta ao cartaz no auditório do Museu Oscar Niemeyer a partir do dia 26, às 15 horas.

O Olho D´ Água, um dos maiores sucessos do Pé no Palco, dirigido por Fátima Ortiz, também retorna à cena, para contar a história dos artistas viajantes em busca do primeiro olho d´ água do planeta. O musical terá sessões a partir do dia 21, às 16 horas.

Os Três Porquinhos e Aladim e a Lâmpada Mágica estão entre as atrações preparadas pela Companhia Máscaras de Teatro, ambas apresentadas no Teatro Fernanda Montenegro. Aladim estreia dia 28, às 16 horas, e os porquinhos sobem ao palco antes, dia 21, às 16 horas.

A Cia. Verás Atores Mirins encena Ao Pé da Letra, sobre uma menina que não consegue ficar quieta e, como o título sugere, entende tudo literalmente, mas de um jeito imaginativo. Começa dia 26, às 18 horas, no Teatro da Caixa.

Veja a programação completa no site www.festivaldecuritiba.com.br

  • A Cia. Máscaras de Teatro apresenta, entre mais de 20 peças, a montagem infantil Aladim e a Lâmpada Mágica
  • Fala Comigo como a Chuva impressionou o público mineiro, agora é a vez do curitibano

A Mostra Contemporânea só tem início na quinta-feira (19), mas o 18º Festival de Curitiba toma as ruas da cidade um dia antes. Amanhâ, às 10 horas, o espetáculo de rua Do Alto do Seu Encanto, vindo de São José dos Campos (SP), inaugura a programação do Fringe, nas Ruínas de São Francisco. Chega sem referências, disposto a conquistar a atenção dos passantes. Situação parecida com a da maior parte das cerca de 280 peças que compõem a mostra paralela, muitas desconhecidas, apostando na sorte e no boca-a-boca como estratégias para encher plateias.

Duas horas depois, ao meio-dia, já serão oito as atrações em cartaz simultaneamente. Opções como Delicado Encanto, que o diretor paranaense Andy Gecker estreia no Teatro Novelas Curitibanas. Ou a homenagem à artista visual Efigênia Ramos Rolim, Papel Amassado, Sonho Revelado, vinda de São Bernardo do Campo (SP) para o Mini-Guaíra. Ou ainda Amêsa, que os baianos da Cia Teatro da Gente, grupo premiado localmente, apresentam na Sala Londrina. O texto é do autor angolano José Mena Abranches, publicado em Portugal.

África

Também de Angola é a montagem de Kimpa Vita, A Profetisa Ardente, apresentada pelo Grupo Elinga, que traz na bagagem uma tradição de 20 anos de teatro em Luanda. Eles contam a história de uma africana que pensava ser Santo Antônio e acabou queimada pela Inquisição, também na Sala Londrina, a partir do dia 23, às 12 horas. Um raro participante internacional no Fringe.

O radar de boas produções brasileiras que podem despontar no evento aponta para Fala Comigo como a Chuva, espetáculo mineiro da Companhia Teatro Adulto, ganhador do Prêmio Myriam Muniz, com texto de Tennessee Williams. "Lindíssimo", segundo a editora de cultura do jornal mineiro O Tempo, Silvana Mascagna. Entra em cartaz no Teatro Cleon Jacques dia 22, às 21h30. Mais cedo, às 17h30, o grupo estreia no mesmo local outra montagem, A Morte de DJ em Paris, baseada no conto homônimo de Roberto Drummond (de Hilda Furacão), que ganhou o Jabuti em 1975 e integra a coletânea Melhores Contos Brasilerios do Século.

Na Casa Vermelha, além da premiada A Coleira de Bóris, vale conferir o Complexo Sistema de Enfraquecimento Humano, com trilha original de Patrick Grant, do The Living Theater. Ambas de São Paulo.

De longe

O Nordeste comparece com obras como a sergipana O Santo e a Porca, do Grupo Oxente de Teatro, que adaptou Ariano Suassuna com sucesso e tem viajado bastante com a montagem.

As participantes curitibanas são muitas. Só a Cia Máscaras de Teatro apresenta mais de 20, aproveitando para resgatar as peças de seu repertório que têm mais apelo de público, e estreando outras, como Drácula e a Dança dos Vampiros, uma sátira ao filme de Roman Polanski, e Apocalipse – Por Que o Mundo Não Acabou.

Pagu Leal escreve e dirige Melan & Colia, uma comédia dramática sobre o risco que o estado pode oferecer aos cidadãos que não assumirem suas responsabilidades políticas.

E os jovens grupos locais se concentram em dois aglomerados. O Coletivo Pequenos Conteúdos se instala no TUC. E Acruel Companhia de Teatro, a Cia. Provisória, o Heliogábulus, a Companhia Silenciosa e A Armadilha Cia. de Teatro se encontram na mostra Novos Repertórios, no Teuni.

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Serviço

18º Festival de Curitiba. Fringe, de 18 e 29 de março. R$ 50 a entrada franca. Ingressos à venda na bilheteria central instalada no Shopping Mueller (R. Candido de Abreu, 219), pelo callcenter 4003-1212 ou pelo site www.ingressorapido.com.br. Estudantes, maiores de 60 anos, associados ao Sated, clientes Itaú e clientes Unibanco terão direito a descontos não-cumulativos.

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