Quarteto norte-americano em ação: nova troca de experiências em Curitiba| Foto: Luiz Cequinel/ Divulgação

Eles estão de volta. Um ano se passou desde que o Fry Street Quartet (confira o serviço completo da apresentação) se apresentou pela primeira vez em Curitiba, durante a Oficina de Música de 2010. Desde então, mensagens via Facebook e e-mails trocados com alunos foram razões fortes o suficiente para que o quarteto norte-americano voltasse a respirar ares sul-americanos. "Fi­­zemos muitos e ótimos contatos, o que foi bom para todos. Queremos ampliar isso agora", disse William Fedkenheuer, em entrevista por telefone.

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O quarteto surgiu em 1997, em Chicago, e também é composto por Rebecca McFaul (violino), Brad Ottensen (viola) e Anne Francis (violoncelo). O grupo foi um dos destaques da edição do ano passado, quando, de maneira singular, interpretou Beethoven, Samuel Barber e Anton Dvorák.

Para a apresentação que fazem hoje, às 20h30, no Canal da Música, o repertório ainda não está totalmente definido, mas já se sabe que haverá algumas peças de Mendelssohn e outras de compositores norte-americanos. Os músicos também ministram oficinas.

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Um dos grupos residentes da edição deste ano, o Fry Street retorna, segundo Fedkenheuer, porque quer crescer mais. "Absorver novas culturas e novos sons, novas músicas. Penso que é importante dividir isso. Nossas vidas mudaram, e acho que as dos alunos também. É um novo momento, mas a música permanece", diz o violinista, que só tem elogios aos pupilos. "Eles melhoraram muito em relação ao ano passado. É muito bom ver esse crescimento, que só é atingido com trabalho e perseverança", conta.

Novamente, o grupo saiu do gelo de Utah para o mormaço do verão brasileiro. E está achando isso ótimo. "Descemos do avião vestindo grandes jaquetas de ski. E aqui não podemos dormir com o calor", brinca William, que não se esquece do que ele chama de "clima do público". "É sempre muito bom tocar em Curitiba. Há algo diferente que não sei explicar, mas que nos faz muito bem", completa.

O quarteto corre para arranjar tempo para assistir a outras apresentações, ou mesmo para visitar a cidade – "Quero ir ao Museu Os­­car Niemeyer neste ano", avisa o violinista. Mas todos estavam presentes no concerto de abertura do evento, realizado no último do­­mingo, no Teatro Guaíra. Eles tocaram e – novamente – encantaram. Mas dividiram os louros com a pianista Olga Kiun, outro destaque da noite. "Só de estar perto, é possível sentir a grande artista que ela é", diz Fedkenheuer.

O nome do grupo, Fry Street Quartet, é uma "homenagem" a uma rua da cidade de Chicago, uma das capitais mundiais do jazz e também conhecida por ter estado, na década de 1930, sob o domínio da máfia de Al Capone.

Serviço:

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Fry Street Quartet. Canal da Música (R. Júlio Perneta, 695 – Mercês), (41) 3331-7500. Dia 12, às 20h30. R$ 15 e R$ 7,50. Entrada franca para alunos da oficina.