São Paulo (AE) O Museu Afro-Brasil está com seu destino indefinido, com risco de fechar as suas portas. Isso porque o patrocínio concedido pela Petrobrás expirou no domingo (31). Em nota oficial, O secretário de Cultura do município, Carlos Augusto Calil, afirmou que o museu foi criado por decreto pela ex-prefeita Marta Suplicy "sem que fossem garantidos à instituição recursos orçamentários ou quadro de funcionários necessários à sua continuidade".
A instituição é única por sua dedicação ao legado cultural dos africanos escravizados no Brasil e seus descendentes. Seu acervo é composto por raras peças históricas e artísticas, como documentos sobre a história do comércio de escravos no Brasil e obras artísticas dos contemporâneos Rubem Valentim e Mestre Didi, além da biblioteca Carolina de Jesus homenagem à catadora de papel que na década de 50 lançou Quarto do Desejo, livro que retrata a periferia de São Paulo. E menos de um ano desde a sua inauguração, o Museu Afro-Brasil recebeu mais de cem mil visitantes e o título de instituição paulista mais importante de 2004, pela Associação Paulista dos Críticos de Artes.
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