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A National Gallery britânica planeja limitar os ingressos disponíveis para uma exposição de Leonardo da Vinci, numa tentativa de reduzir a frustração dos amantes de artes que vão se acotovelar na mostra.

O número de visitantes autorizados em cada período de meia hora em sua Ala Sainsbury será restrito a 180, em vez dos 230 permitidos pelas normas de segurança. A decisão foi motivada por reclamações sobre multidões grandes demais em exposições anteriores.

O diretor da galeria, Nick Penny, disse nesta segunda-feira que a mostra de Da Vinci provavelmente será uma das mais importantes da história do museu.

Ele explicou que "um desenho com detalhes belíssimos, por exemplo, é mais bem visto por uma ou duas pessoas de cada vez, quer o espaço de exposição seja pequeno ou enorme".

A galeria localizada na Trafalgar Square vai elevar sua capacidade normal em 20 por cento, ficando aberta por mais tempo diariamente e abrindo no dia do Ano Novo, o que ajudará a combater qualquer perda de receita resultante da limitação de visitantes.

A exposição "Pintor na Corte de Milão" reunirá o maior número de telas sobreviventes de Da Vinci já expostas em um só lugar, incluindo a famosa obra-prima "Dama com Arminho".

Muitos críticos consideram o retrato de Cecilia Gallerani, amante de Ludovico Il Moro, como a melhor obra do mestre renascentista.

A "Mona Lisa" não estará presente, mas a mostra vai incluir trabalhos internacionais nunca antes vistos na Grã-Bretanha. Entre as obras notáveis presentes na exposição estarão a "Madonna Litta", do museu Heritage, em São Petersburgo, e "La Belle Ferronnière", do Louvre, em Paris.

A mostra ficará em cartaz entre 9 de novembro e 5 de fevereiro de 2012, e os ingressos poderão ser reservados com antecedência a partir da terça-feira (10).

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