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Jornalismo – A grave questão palestina e a Guerra na Bósnia foram temas retratados em quadrinhos pelo autor Joe Sacco, que fez de seus livros Palestina – Na Faixa de Gaza, Palestina – Uma Nação Ocupada, Gorazde – A Guerra na Bósnia Oriental e Uma História de Sarajevo (todos publicados pela Conrad) extensas e tocantes reportagens políticas.

Heróis e Anti-Heróis – O mundo dos super-heróis ainda é a maior base dos quadrinhos, com diversos títulos. Entre os subgêneros desse tipo de HQ, destacam-se os anti-heróis como o pastor Jesse Custer, da publicação Preacher (Devir e Pixel Media), de Garth Ennis e Steve Dillon, e John Constantine, criado por Alan Moore e desenvolvidos por diversos roteiristas e desenhistas.

Ficção literária – Capote no Kansas, de Ande Parks, e Bandlands – O Fim do Sonho Americano, de Steven Grant, ambas publicados pela Devir, parte de fatos reais – respectivamente, a reportagem de Capote que rendeu o livro A Sangue Frio e o assassinato de John F. Kennedy – para criar inventivas histórias ficcionais.

Clássicos – O gênero HQ já tem alguns clássicos, sendo o principal deles Watchmen (Via Lettera), de Alan Moore e Dave Gibbons, considerado o melhor quadrinhos de todos os tempos. Outro destaque é O Cavaleiro das Trevas, graphic novel de Frank Miller que, nos anos 80, deu um novo gás e direção a um até então desgastado Batman.

Nacionais – A Caixa de Areia (Devir) é o mais recente lançamento de Lourenço Mutarelli, um dos principais quadrinistas brasileiros, que atualmente está se dedicando apenas à literatura (seu primeiro livro de ficção foi O Cheiro do Ralo). O país está com uma nova geração de quadrinistas na qual se destacam os irmãos Fábio Moon e Gabriel Bá e o curitibano José Aguiar.

Autobiográficos – Art Spiegelman apresentou em Maus (Companhia das Letras) sua história e de seus pais (judeus poloneses) sobreviventes do holocausto da Segunda Guerra Mundial. A impressionante e brilhante obra retrata diversas etnias através de animais: judeus são ratos, alemães nazistas são gatos, franceses são sapos, americanos são ursos e poloneses não-judeus são porcos.

Literatura – Obras de autores clássicos da literatura, como o brasileiro Machado de Assis e o francês Marcel Proust – este ganhou uma série especial da Zahar, que está lançando este mês Em Busca do Tempo Perdido –, estão sendo adaptadas para os quadrinhos. Esse tipo de publicação está sendo retomado no Brasil depois de muitas décadas.

Eróticos – Manara (de Péntiti!), Pixel Media) e Crepax são alguns dos maiores nomes dos quadrinhos eróticos do mundo, com uma extensa carreira na área. Dos novos autores, o francês Frédéric Boilet apresentou recentemente um interessante mangá do gênero chamado O Espinafre de Yukiko (Conrad), em que também insere elementos do cinema.

Mangás – Um dos gêneros preferidos pelo público, os mangás viraram verdadeira febre no Brasil, assim como em várias partes do mundo, sendo consumidos por jovens e adultos. A Conrad é a principal editora do gênero no país, com diversificados títulos com Sanctuary, Monster e Battle Royale, séries que são editadas em diversos livros.

Biografias – A vida de personagens importantes da história também chegaram aos quadrinhos. Che – Uma Biografia (Conrad) fala do revolucionário-ícone de várias gerações. A curiosidade do livro é que ele foi escrito e desenhado por um norte- coreano, que relaciona a luta pela liberdade encapada por Che e os acontecimentos de seu país governado por uma ditadura.

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