Show de Jennifer Lopez em Londres, no dia 1.º de junho de 2013| Foto: REUTERS/Neil Hall/Files

A cantora Jennifer Lopez não teria feito um show restrito no fim de semana no Turcomenistão se soubesse das violações aos direitos humanos nesse país, disse seu agente na segunda-feira.

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Ativistas que acusam o governo turcomeno de reprimir a liberdade de expressão e aprisionar oposicionistas criticaram a artista, de 43 anos, por se apresentar no sábado para uma plateia que incluiu o presidente Kurbanguly Berdymukhamedov, a quem ela cantou "Parabéns para Você".

O show foi organizado por executivos da empresa petrolífera chinesa CNPC.

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"O evento foi avaliado por representantes dela, se houvesse conhecimento de qualquer tipo de questões de direitos humanos Jennifer não teria comparecido", disse o agente dela, Mark Young, em nota. "Não foi um evento patrocinado pelo governo ou de natureza política", acrescentou.

Rachel Denber, subdiretora da entidade Human Rights Watch para a Europa e Ásia Central, elogiou Lopez por se explicar, mas disse que teria sido fácil avaliar a situação no Turcomenistão. "Bastam alguns cliques no Google para examinar o histórico de direitos humanos dele. É difícil saber por que (artistas) gravitam na direção desses líderes desagradáveis. Vale observar que esses líderes querem a notoriedade pública e prestígio que essas celebridades oferecem".

Berdymukhamedov se tornou presidente do Turcomenistão em 2006, depois da morte de Saparmurat Niyazov, que governou a ex-república soviética com mão de ferro a partir da sua independência, em 1991.