A cantora e ex-primeira-dama francesa Carla Bruni, que divulga seu novo CD, "Little French Songs", abandonou uma entrevista nesta segunda-feira quando foi questionada sobre a acusação que o marido e ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, enfrenta.
A jornalista, que trabalha no site "Francetvinfo", havia deixado para tocar no assunto ao final da entrevista e foi interrompida por Bruni logo após começar sua pergunta.
"Vou parar. Meu marido disse tudo o que tinha que dizer. Se você quer perguntar algo para ele, faço isso. Eu já disse o que tinha que dizer. Muito obrigada", disse Carla Bruni, levantando do sofá e encerrando a entrevista.
Nicolas Sarkozy foi acusado em 21 de março por "abuso de incapaz" sobre a multimilionária Liliane Bettencourt, dentro da investigação aberta pelo suposto financiamento ilegal da campanha que o levou à presidência em 2007.
Após reconhecer entre lágrimas, em entrevista à emissora "RTL", que a acusação era "injusta e brutal", assim como "dolorosa" para ela e sua família, Bruni tinha proposto não voltar a se pronunciar sobre o assunto, mas é a primeira vez que abandona uma entrevista.
Antes de chegar a esse ponto, Bruni havia se mostrado bem humorada, brincando com questões como fato de ter trabalhado sua voz para ter mais segurança e técnica, porque quando começou a cantar, segundo afirma, chegou a pensar "se as pessoas não iam subir o volume, perguntando-se onde está a voz".
O álbum que está à venda nas lojas a partir de hoje, considerado pelos meios de imprensa como o "disco do dia", sucede o "Quelqu'un m'a Dit", "No Promises" e "Comme se de Rien n'Était", que foi lançado em 2008 e que Bruni não pôde promover por suas funções de primeira-dama.
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