A primeira-dama da França, Carla Bruni-Sarkozy, está processando uma rede de lojas por vender sacolas decoradas com a imagem dela nua, na mais recente ação legal em defesa da imagem do casal presidencial.
Numa audiência na segunda-feira na ilha francesa de Reunião, no Oceano Índico, o advogado da primeira-dama disse que a ex-modelo exige 125 mil euros (US$ 168,3 mil) por danos da rede local Pardon, que vendeu as bolsas durante alguns dias.
"Essa companhia muito pouco conhecida está usando a imagem de uma pessoa famosa de forma escandalosa para obter atenção da mídia", disse Gesche Le Fur ao tribunal na capital da ilha, Saint-Denis.
Bruni-Sarkozy, 40, ganhou fama como modelo antes de tornar cantora pop. O interesse público sobre ela aumentou depois do romance com o presidente Nicolas Sarkozy, com quem se casou em fevereiro, menos de três meses depois de se conhecerem.
O casal já foi várias vezes aos tribunais por questões de imagem, provocando críticas de que está muito preocupado com assuntos triviais.
O fundador e gerente da rede Pardon, que vende roupas e acessórios de moda em Reunião, mas não as comercializa na França, disse ao tribunal ter retirado as sacolas das lojas no fim de semana.
O advogado de Carla afirmou que a indenização exigida foi baseada no valor da imagem da primeira-dama segundo os preços atuais das modelos profissionais, embora tenha especificado que sua cliente não está mais interessada em vender sua imagem como modelo.
As sacolas exibiam uma foto de Carla tirada em 1993 (quando ela ainda era modelo), na qual ela cobre as partes íntimas com as mãos. A foto original em branco e preto de Michel Comte foi leiloada em abril por 91 mil dólares em Nova York.
As sacolas estavam à venda na semana passada por 3 euros cada. Os clientes ganhavam uma sacola de graça se gastassem mais de cinco euros.
A decisão do tribunal deve sair na quinta-feira.
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