Musa indie conhecida pela timidez, a cantora e compositora americana Cat Power volta ao Brasil para dois shows com ingressos quase esgotados. Ela se apresenta neste sábado (18) no Via Funchal, em São Paulo, e domingo (19) na HSBC Arena, no Rio de Janeiro.
As últimas apresentações de Chan Marshall (como também é chamada) no país foram em 2007, no Tim Festival. Na ocasião, a artista conseguiu desfazer a fama que havia deixado em sua estreia por aqui, em 2001, quando fez uma apresentação caótica na capital paulista, marcada por problemas no equipamento de som, interrupções nas músicas e presença de palco praticamente nula.
A banda que acompanha Cat Power é a The Dirty Delta Blues, formada pelo guitarrista Judah Bauer (do Blues Explosion), o tecladista Gregg Foreman (do Delta 72), o baixista Erik Paparazzi (da Lizard Music) e o baterista Jim White (do Dirty Three).
O repertório, montado a partir de seus trabalhos mais recentes, também ajuda. Se o período longe das drogas já havia rendido a Chan Marshall o elogiado "The greatest", que chegou às prateleiras em 2006, ela se consagrou de verdade com "Jukebox", de 2008.
Assim como em "The covers record" (2000), o álbum reúne versões finas de clássicos como "New York, New York" e "Don't explain" (imortalizada por Billie Holiday e Nina Simone), entre outras canções mais ou menos obscuras.
No final do ano passado, Cat Power lançou o EP "Dark end of the street", uma espécie de continuação do disco anterior com covers de Otis Redding e Aretha Franklin. As faixas têm uma sonoridade inspirada no country, no soul e no blues e mostram uma cantora segura, com a voz em plena forma.
Trump barra novos projetos de energia eólica nos EUA e pode favorecer o Brasil
“Não acreditamos que haja sobreviventes”, dizem autoridades dos EUA; número de mortos sobe para 28
Girão cita riscos com possível volta de Alcolumbre à presidência do Senado; assista ao Entrelinhas
Brasileiro que venceu guerra no Congo se diz frustrado por soldados que morreram acreditando na ONU
Deixe sua opinião