A cidade de Marechal Floriano (ES) está em luto de três dias após o sepultamento da modelo Mariana Bridi, 20 anos, que morreu na madrugada deste sábado (24). Ela nasceu na cidade e foi enterrada no Cemitério Luterano, horas depois de sua morte. A homenagem foi decretada pela prefeita Eliane Lorenzoni.
A administração do cemitério disse que mais de mil pessoas acompanharam o funeral. Neste domingo (25), o local é motivo de visitações de moradores e moradores de cidades de vizinhas.
O irmão da modelo, Gustavo, de 24 anos, disse que a família pretende marcar a missa de sétimo dia para o próximo domingo (1º). "Ainda não sabemos o que vamos fazer com as faixas de concurso de beleza que minha irmã ganhou em sua carreira. Ficarão guardadas."
Gustavo disse ainda que a família não pretende se engajar em campanhas que busquem esclarecer dúvidas da população sobre os problemas que ocasionaram a morte de Mariana Bridi. "Não somos qualificados para isso. Acho que nossa cota sobre esse assunto se esgotou."
Inflamação grave e rara
A inflamação que acometeu a modelo Mariana Bridi é considerada grave e rara por especialistas do Instituto Latino Americano de Sepse (Ilas). Ela teve as mãos e pés amputados após um choque séptico.
Apesar de rara, a sepse atingiu 400 mil pacientes e provocou a morte de 230 mil pessoas em 2004, segundo estudo realizado pelo Ilas. "Isso representa uma mortalidade cerca de 12 vezes maior do que o número de mortes provocadas por infarto", disse Nelson Akamine, diretor do Ilas e integrante do comitê de sepse da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).
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