José Carlos Avellar, crítico de cinema, curador, cineasta e gestor público, morreu na manhã desta sexta-feira (18), no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital São Lucas, em Copacabana.
Nascido em 1936 no Rio de Janeiro, Avellar se formou em jornalismo e passou a escrever para o “Jornal do Brasil”, onde se consagrou como crítico de cinema durante duas décadas.
Foi vice-diretor e diretor da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, vice-presidente da Associação Internacional dos Críticos de Cinema (Fripesci) e curador do Festival de Gramado (de 2006 a 2011).
Nos anos 1960 e 1970 dirigiu um curta chamado “Treiler”, e codirigiu outros dois, além de ter exercido a função de diretor de fotografia, produtor e editor em outros filmes.
Entre 1995 e 2000 foi diretor da Riofilme, lendária distribuidora que lançou 94 longas entre 1992 e 2000, como “Amarelo Manga” e “Lavoura Arcaica”.
Participou de júris oficiais e de crítica de festivais como o de Veneza e o de Cannes, além de ter sido, por muitos anos, o representante brasileiro do prestigioso Festival de Berlim.
Avellar lançou seis livros de ensaios sobre cinema, entre eles “O Chão da Palavra: Cinema e Literatura no Brasil” (2007), no qual analisa clássicos nacionais adaptados de livros, e “O Cinema Dilacerado” (1986).
Em dezembro de 2006, foi condecorado pelo governo francês com a láurea de Chevalier des Arts et Lettres.
Desde 2008, Avellar era responsável pela programação dos cinemas do Instituto Moreira Salles.
Avellar deixa a mulher, Claudia.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião