O olhar da fotógrafa americana Annie Leibovitz revolucionou a fotografia. Há quase 30 anos, ela fotografa gente famosa. As celebridades encaram a câmera. Leibovitz congela a imagem e consegue fotos surpreendentes, que revelam intimidade, força e simplicidade.
O resultado sempre foi surpreendente, único. Como a atriz Whoopi Goldberg, no banho de leite. Ou a última foto de John Lennon, antes do assassinato. Lennon gostou tanto da foto que pediu que fosse publicada na capa da revista onde Leibovitz trabalhava. A foto de Demmi Moore nos anos 1990, nua e grávida, até hoje é imitada.
A arte de Leibovitz deu a ela fama e dinheiro: um patrimônio de US$ 80 milhões. Brilhante como fotógrafa, um desastre para administrar os próprios bens e cuidar do dinheiro que ganhou com a carreira. Anne Leibovitz comprou casas caríssimas, como uma em Nova York. Gastou fortunas com reformas, fez dívidas de US$ 24 milhões e agora, para pagar o que deve, corre o risco de perder tudo.
O prazo para pagamento venceu esta semana, mas um porta-voz disse que Leibovitz estaria tentando resolver o problema. A imprensa americana diz que a fotógrafa nunca teve cuidado com as finanças. Problemas pessoais teriam contribuído para aumentar o descontrole com o dinheiro.
Nos últimos cinco anos, Leibovitz perdeu o pai, a mãe e a companheira, a escritora Susan Sontag. Agora, busca uma saída para não perder o maior patrimônio: os direitos sobre todas as fotografias que tirou, desde o início da carreira.
Auditoria no Fies e Prouni expõe inadimplência de 51% e saldo devedor de R$ 109 bilhões
Pacheco deixou engatilhado novo Código Civil um dia antes de fechar mandato
“Guerra” entre Mais Médicos e Médicos pelo Brasil prejudica quase 4 mil profissionais de áreas vulneráveis
Barroso defende despesa do Judiciário e OAB se queixa de restrição a sustentações orais
Deixe sua opinião