Trupe da dança se apresenta durante tributo a Michael Jackson, no Reino Unido| Foto: REUTERS/Eddie Keogh

Três gerações da família de Michael Jackson - com algumas ausências - se uniram a uma lista eclética de artistas neste sábado para prestar uma homenagem ao rei do pop no estádio Millennium, em Cardiff, no País de Gales. No palco, amigos e parentes do cantor pediram aos fãs que deixassem de lado as críticas em relação às falhas no planejamento do show para se divertirem celebrando a carreira do astro. "Não é sobre a polêmica. Não é sobre julgamento. Não é sobre a sua morte. Trata-se de homenagear a sua vida e de celebrar a sua música", avisou o cantor de R&B Ne-Yo, que deu início ao "Michael Forever" com uma interpretação de "Billie Jean" e ainda se arriscou no moonwalking.

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A multidão fez exatamente o que o intérprete pediu e vibrou quando os irmãos Marlon, Tito e Jackie - ex-integrantes do The Jackson 5 - apareceram para cantar "Blame it on the boogie", acompanhados da banda britânica JLS. "Vocês podem sentir o espírito dele aqui esta noite?", perguntou Marlon aos fãs, que responderam que sim. Além deles, também passaram pelo palco Christina Aguilera, Smokey Robinson, Gladys Knight, Leona Lewis, Jennifer Hudson, Cee Lo Green e Beyonce - ela, através de vídeo.

O concerto, no entanto, dividiu a família de Michael. Assim como os três irmãos, La Toya participou da realização do show, que contou com a presença da mãe do cantor, Katherine, na plateia. Os filhos do astro, Prince, de 14 anos, Paris, 13 e Michael Joseph Jr., 9, também prestaram sua homenagem ao pai. Já os irmãos de Michael, Jermaine, Randy e Janet, não compareceram, considerando inoportuno o tributo na mesma época em que o médico do cantor, Dr. Conrad Murray, está sendo julgado por homicídio.

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Antes da apresentação, Marlon Jackson disse que respeitava a decisão de seu irmãos. "Cada um de nós sofre de maneira diferente", disse: "Queremos celebrar o lado positivo da vida de Michael, as coisas positivas que ele fez".