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Michael Jackson morreu no dia 25 de junho, aos 50 anos | David Loh / Reuters
Michael Jackson morreu no dia 25 de junho, aos 50 anos| Foto: David Loh / Reuters

Michael Jackson tinha doses letais de anestésico no sangue quando morreu. De acordo com documentos policiais, foram encontradas altas doses de propofol no corpo do artista e isso causou a sua morte, segundo uma avaliação preliminar dos resultados dos exames toxicológicos feita pelo médico legista Dr. Sathyavagiswaran.

O rei do pop morreu no dia 25 de junho, aos 50 anos, na casa que alugava em Los Angeles, Califórnia.

Segundo um mandado de busca oficial revelado nesta segunda (24) em Huston e divulgado pelo "Los Angeles Times", o médico do cantor, Conrad Murray, disse aos detetives que ele tratou o astro de insônia por cerca de seis semanas antes de sua morte. Ele estava dando a Michael Jackson 50 miligramas de propofol todas as noites por meio intravenoso.

Murray disse aos investigadores que temia que Jackson se tornasse viciado e começou a tentar afastar o astro das drogas. Ele então diminuiu a dosagem para 25 miligramas e passou a misturar propofol com outras duas substâncias sedativas, lorazepam e midazolam. Em 23 de junho, dois dias antes da morte do cantor, ele deu a Michael essas duas substâncias, sem o propofol.

Na manhã em que Jackson morreu, Murray tentou induzi-lo ao sono sem usar propofol, de acordo com o documento. Ele disse ter ministrado valium à 1h30 e, sem sucesso, deu a ele uma injeção de lorazepam às 2h. Às 3h, quando Michael ainda estava acordado, Murray ministrou uma dose de midazolam.

Ao longo das horas seguintes, Murray disse que deu a Jackson várias drogas até que, às 10h40, ele ministrou 25 miligramas de propofol depois de Jackson ter pedido a droga repetidamente.

Murray assegurou que Michael Jackson tinha pedido reiteradamente que fosse aplicado esse anestésico. O artista então dormiu e o médico saiu para fazer algumas ligações telefônicas, segundo contou à polícia.

Ao voltar ao quarto, o cantor não respirava e Murray, então, começou a praticar a reanimação cardiopulmonar até a chegada do serviço de emergência. Michael foi levado ao hospital da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), onde foi dado como morto por volta das 14h (locais).

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