Considerado um dos grandes escritores e jornalistas do último meio século em seu país, o escritor italiano Giorgio Bocca morreu neste domingo (25) em Milão, aos 91 anos de idade, informou a editora Feltrinelli, responsável por suas publicações desde 2002.
Nascido na comuna de Cuneo, em 28 agosto de 1920, Bocca começou a escrever na metade da década de 1930. Foi um dos fundadores do grupo Justiça e Liberdade, para cujo diário escreveu.
Depois, trabalhou para a "Gazzetta del Popolo", "O Europeu" e "Il Giorno", e em 1976 foi um dos fundadores do prestigiado jornal romano "La Repubblica", com o qual colaborou desde então.
Bocca escreveu numerosos livros, sobre a atualidade política do momento, a história da Itália e personagens políticos, entre eles Silvio Berlusconi.
Entre seus livros, se destacam "Storia dell'Italia Partigiana" (1966): "Storia d'Italia nella Guerra Fascista" (1969); "Palmiro Togliatti" (1973), sobre o dirigente comunista italiano; "La repubblica di Mussolini" (1977) e "Storia della Repubblica italiana dalla caduta del fascismo a oggi" (1982).
Também são do escritos as obras "Il provinciale. Settant'anni di vita italiana" (1992), "Metropolis. Milano nella tempesta italiana" (1994) e "Piccolo Cesare", de 2002, sobre Berlusconi.
Esse livro marcou sua troca da editora Mondadori para a Feltrinelli, pela qual publicou, entre outros, "Le mie montagne. Gli anni della neve e del fuoco" (2006), "Annus Horribilis" (2010) e "Fratelli coltelli. 1943-2010: l'Italia che ho conosciuto" (2010).
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