O antropólogo americano Sidney Mintz, conhecido por suas pesquisas sobre alimentos, em especial o açúcar, e sobre o Caribe, faleceu aos 93 anos, depois de sofrer uma queda alguns dias antes – informou sua mulher ao jornal “The New York Times”.
Filho de imigrantes judeus originários da Europa Oriental e nascido em Nova Jersey, Mintz era uma das figuras de referência da Antropologia da Alimentação, subárea da Antropologia Cultural que estuda os hábitos alimentares das populações.
Em 1985, publicou um trabalho de destaque, “A doçura e o poder: o lugar do açúcar na História Moderna”, no qual buscou mostrar até que ponto o doce está ligado ao desenvolvimento do capitalismo.
Formado na Columbia University, Mintz foi um dos primeiros a explicar como o consumo de açúcar, um doce visto como gula pelos mais ricos e como principal fonte de calorias pelos operários das fábricas, havia levado o império britânico a desenvolver o comércio triangular.
A região do Caribe foi seu principal terreno de estudo.
Ele também se interessou pelos hábitos de consumo dos americanos e destacou que têm a tendência de consumir a maior quantidade possível de coisas ao mesmo tempo.
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