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A biografia de “fama, drogas e prostituição” de Andressa Urach, que foi de vice-Miss Bumbum e prostituta a evangélica depois de quase morrer por causa de uma infecção, teve 400 mil cópias vendidas em pouco mais de um mês.

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“Morri para Viver” (Planeta) chegou às livrarias em 24 de agosto. Metade do número de exemplares foi comercializada em pontos de venda de livros evangélicos.

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A marca de cópias é alta se comparada aos grandes fenômenos do mercado editorial. Terceiro título mais procurado no Brasil, o famoso livro para colorir “Jardim Secreto” (Sextante), por exemplo, teve cerca de 650 mil unidades saídas das livrarias desde o lançamento, em 2014, de acordo com dados da consultoria Nielsen.

O campeão absoluto, o terceiro volume de “Nada A Perder” (Planeta), do bispo Edir Macedo, que também saiu no ano passado, vendeu mais de 1 milhão de cópias.

400 mil é muito?

Para o mercado editorial brasileiro, é um número espetacular de exemplares vendidos. Como referência, tenha em mente que “O Jardim Secreto”, livro para colorir que foi febre nacional durante várias semanas, vendeu 650 mil cópias desde o lançamento, em 2014.

Falta muito, porém, para Andressa esgotar sua milionária tiragem inicial, de 1 milhão de unidades. Nos últimos anos, a marca só perde justamente para a obra do religioso. Não por coincidência, ambos os livros são dos mesmos autor e editora.

Escrita por Douglas Tavolaro, vice-presidente de jornalismo da Record, atual emissora de Andressa, a biografia revela detalhes de sua vida na prostituição de luxo, em que usava o “nome de guerra” Ímola.

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Descrita como uma das garotas de programa mais caras e desejadas do país na época, a ex-modelo afirma no livro que cobrava R$ 15 mil por duas horas de sexo e que, entre seus clientes, havia cantores, empresários e jogadores de futebol.

O suposto caso amoroso com o jogador português Cristiano Ronaldo também é retratado. Andressa diz que, em 2013, recebeu uma ligação do atleta. “Você é realmente a Miss Bumbum do Brasil?”, teria perguntado ele.

Ela, então, teria viajado até Madri para passar uma noite com o craque. A ex-modelo afirma que ele a deixou por três horas trancada no quarto de um hotel para manter a discrição do encontro e que, por vingança, resolveu divulgar a história a um jornal inglês. Cristiano sempre negou o caso.