O pai de Michael Jackson, Joe Jackson, de 78 anos, deu uma entrevista coletiva à imprensa na manhã desta segunda-feira (29), por volta das 11h30 local (15h30 de Brasília), em frente à residência da família, em Encino, na Califórnia.
Ele falou que a família admite um funeral público para o cantor, morto na última quinta-feira (25). Questionado por um repórter se a cerimônia seria privada, ele respondeu: "Vamos querer um momento de privacidade. Mas não é possível fazer um funeral privado para uma pessoa como Michael".
O pai acrescentou que Jackson era "um superstar no mundo todo, era amado em todos os países e também nos Estados Unidos. Ele tentou ao máximo agradar a todos. Ajudava as pessoas e estava feliz por fazê-lo. Me sinto orgulhoso de meu filho, e seu legado vai continuar", garantiu o pai do rei do pop.
Questionado sobre a guarda temporária dos filhos de Jackson, que a Justiça determinou a Katherine, mãe do cantor, ele afirmou: "Aqui é o lugar deles. Amamos essas crianças, vamos tomar contas deles, e educá-los". Quando um repórter perguntou sobre Debbie Rowe, mãe biológica dos dois filhos mais velhos de Jackson, o avô apenas disparou: "Ela não tem nada a ver com o que estamos fazendo".
Mais cauteloso, o reverendo Al Sharpton afirmou que a família ainda está avaliando como celebrará a vida do cantor e que ainda não há data para o funeral. "Estamos falamos de uma figura que mudou a cultura pop no mundo. Lembramos que a família permanece em luto, mas está tratando de cuidar do seu legado."
O rei do pop morreu nesta quinta-feira (25), em Los Angeles, no estado americano da Califórnia, após ser socorrido e levado a um hospital com uma parada cardíaca. Ele tinha 50 anos e estava preparando uma última temporada de shows.
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