A Polícia Civil de São José do Rio Preto, a 440 quilômetros de São Paulo, vai pedir a punição do cantor Marrone - da dupla sertaneja Bruno & Marrone - por ter pilotado, sem autorização, o helicóptero que caiu naquela cidade em 2 de maio deste ano.
O delegado José Luís Chain, responsável pelo inquérito da queda do aparelho, diz que Marrone pilotou o helicóptero durante o trajeto entre Curitiba (PR) e São José do Rio Preto, onde o aparelho caiu depois de fazer um reabastecimento no aeroporto Eribelto Manoel Reino. Com a queda, ficaram feridos, além de Marrone, o piloto Almir Carlos Bezerra, que perdeu parte da perna esquerda, e o assessor e primo do cantor, Jardel Alves Borges, que ficou internado por vários dias na UTI.
Chain citou um trecho do depoimento dado pelo cantor à Polícia Civil paulistana em junho, cuja carta precatória teve acesso nesta terça-feira. "Durante o trajeto entre Curitiba e São José do Rio Preto, eu auxiliei o piloto por algumas vezes, quando ele bebeu água e verificou a carta de voo", declarou Marrone no depoimento, segundo Chain. Procurado reiteradas vezes, o cantor vem evitando a imprensa desde o acidente.
De acordo com o delegado, a declaração serve para comprovar que Marrone pilotou o aparelho durante o percurso, mas não garante que isso tenha ocorrido próximo do momento da queda. "Ele negou que estivesse auxiliando ou pilotando durante a queda ou nos momentos que antecederam a queda da aeronave", diz. Por isso, segundo ele, Marrone será acusado de cometer crime de menor potencial ofensivo, que é pago com multa, prestação de serviços ou pagamento de cesta básica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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