Um segundo depoimento tomado pela polícia do médico particular de Michael Jackson não sugeriu que ele teria cometido algum crime, informou o jornal Los Angeles Times neste domingo (28).

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O jornal citou uma fonte próxima as investigações da polícia e disse que o segundo depoimento do doutor Conrad Murray não revelou "nenhum sinal vermelho" indicando algum delito que possa ter causado a morte do "Rei do Pop".

"Os investigadores disseram que não há possibilidade de o médico ser suspeito e ele continua sendo uma testemunha desta tragédia", disse um porta-voz dos advogados que representam Murray em comunicado divulgado no sábado.

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Murray, que acompanhou Jackson na ambulância desde a casa do cantor até o hospital após o pop star ter sofrido um ataque cardíaco, ajudou a polícia a "indentificar as circunstâncias da morte... e esclareceu algumas inconsistências", informou o comunicado da companhia de advogados Stradely, Chernoff & Alford.

O segundo encontro entre a polícia e Murray, que possui um consultório em Houston e outro em Las Vegas, durou três horas.

Também no sábado, o conselheiro da Casa Branca, David Axelrod, disse a NBC que o presidente Barack Obama estaria escrevendo uma carta para a família de Jackson expressando suas condolências.

A família de Jackson pediu uma segunda autópsia além da oficial, conduzida na sexta-feira, em meio a notícias sobre a dependência do cantor de 50 anos de remédios prescritos.

O site de celebridades TMZ.com informou que a segunda autópsia aconteceu em um local desconhecido em Los Angeles na tarde de sábado.

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O cantor de hits como "Thriller" e "Billie Jean" morreu de repente na quinta-feira em um hospital de Los Angeles e desde então um mistério tem rondado sua morte.

Especulações tem girado em torno do que teria feito seu coração parar. Jackson não se apresentava há anos, mas estava ensaiando para uma série de shows, com venda já esgotada, em Londres a partir de julho. Ele disse que estava em boa forma e se submeteu a exames antes do iniciar os ensaios.

No entanto, de acordo com a mídia, Jackson recebeu uma injeção do analgésico Demerol antes de sofrer um ataque cardíaco. A primeira autópsia não conseguiu indentificar o que matou o cantor.