Porsche Carrera GT, o carro do acidente que matou Paul Walker.| Foto: Brian Snelson/Wikimedia Commons

Em declaração divulgada à imprensa americana na terça (29), a montadora Porsche negou a responsabilidade pelo acidente que matou o ator Paul Walker em 2013.

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Na segunda-feira (28), a filha do ator, Meadow Walker, de 16 anos, entrou com o pedido de ação judicial contra a empresa, a quem culpa pela morte do pai, em novembro de 2013, a bordo de um Porsche Carrera GT. Segundo a família, houve uma falha mecânica no carro, o que o fez colidir contra uma árvore.

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A automobilística reforçou o posicionamento que havia adotado em abril, quando atribuiu a motivação do incidente ao excesso de velocidade com que Roger Rodas, amigo do ator que conduzia o veículo, dirigia.

“Como dissemos antes, nos entristece quando qualquer pessoa se fere em um veículo, mas acreditamos que os laudos das autoridades, nesse caso, claramente apontam que essa tragédia resultou da irresponsabilidade ao volante e da velocidade excessiva”, afirma o texto da montadora.

Segundo investigações, o Carrera GT de Walker e Rodas estava a 160 km/h na hora da batida. A família contesta, dizendo que o carro estava a 114 km/h, velocidade máxima permitida na estrada onde trafegavam, em Los Angeles.

O advogado da família Walker, Jeff Milam, afirmou na segunda (28) que a herdeira do ator estrela da franquia “Velozes e Furiosos” relutou em seguir adiante com a ação judicial. “Ela é uma adolescente lidando com a perda trágica de seu pai”, disse.

Há duas semanas, Meadow lembrou o aniversário do pai, que teria feito 42 anos, e anunciou a criação de uma fundação com o nome do ator, para ajudar a “proteger os oceanos e a vida selvagem”.

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