A revista masculina “Penthouse” deixará de ser publicada em papel e sairá apenas em formato digital, informou o grupo editorial General Media Communications, em um comunicado.
A edição de janeiro, que está atualmente nas bancas, será a última depois de 50 anos de existência em papel.
A nova versão da revista, totalmente digital, “revolucionará tudo aquilo que os leitores conhecem e amam na versão em papel em uma versão digital mais extensa, disponível todo o tempo e em todas as partes”, segundo um comunicado transmitido à AFP nesta terça-feira (19).
Assim como suas concorrentes, principalmente a Playboy, as vendas da Penthouse não deixaram de cair há décadas.
A revista e suas “Pets”, apelido dado às jovens que aparecem nuas em suas páginas, tiveram seu auge na década de 1970, quando eram vendidos regularmente milhões de exemplares da publicação. O recorde foi o número de novembro de 1972, com 7,1 milhões de cópias vendidas.
Segundo vários meios, as vendas da revista estão em torno, hoje em dia, dos 100.000 exemplares.
Em setembro de 2013, a FriendFinder Networks, que controla a General Media Communications e a Penthouse, tinha se declarado em bancarrota.
Outro sinal destes tempos é que a Playboy anunciou, em meados de outubro, que não publicará mais fotos de mulheres nuas em suas páginas, depois do número de janeiro-fevereiro de 2016.
A evolução da Penthouse se adapta, segundo o diretor-geral da FriendFinder Networks, “ao modo de consumo preferido” dos leitores de hoje.
“Esta mudança permitirá à Penthouse permanecer competitiva no futuro”, disse Jonathan Buckheit.
“Combinará nosso conteúdo de foto e editorial com nossa oferta de vídeo”, acrescentou.
A Penthouse foi fundada em 1965 na Grã-Bretanha por Bob Guccione, um empresário nova-iorquino apaixonado por fotografia que depois, em 1969, criou a versão americana.
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