A cantora Rihanna| Foto: Lucas Jackson/Reuters

Depois de adotar um posicionamento público contra a violência doméstica, a cantora Rihanna se juntou à primeira-dama norte-americana, Michelle Obama, à estilista britânica Stella McCartney e a nove outras a serem homenageadas na segunda-feira como "Mulheres do Ano".

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A premiação anual Women of the Year Awards, publicada há 20 anos pela revista Glamour e patrocinada pela L'Oreal, homenageia mulheres que fizeram contribuições importantes para entretenimento, negócios, esportes, moda, ciência e política.

Nascida em Barbados, Rihanna, 21, cujas canções de sucesso incluem "Umbrella" e "Disturbia", entrou para a lista por ter assumido postura pública contra a violência doméstica e exortado outras mulheres a seguir seu exemplo, depois de ter sido agredida por seu ex-namorado, o cantor Chris Brown.

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Este, que até a agressão contra Rihanna, em fevereiro, era um dos maiores artistas de R&B em ascensão nos Estados Unidos, foi condenado a cinco anos de liberdade condicional e prestação de serviços comunitários. Ele pediu desculpas publicamente pela agressão.

Michelle Obama recebeu um prêmio de reconhecimento especial como mentora de novas gerações.

"Ela demonstrou seu engajamento em ajudar a próxima geração de meninas a ampliar seus horizontes, dando a elas informações e inspiração para se enxergarem como líderes do amanhã", disse a revista em comunicado.

A estilista Stella McCartney foi elogiada por suas criações e por ser vegetariana e ativista em defesa dos animais, recusando-se a trabalhar com peles ou couro.

A tenista Serena Williams foi escolhida por usar sua Fundação Serena Williams para pagar os estudos universitários de estudantes nos EUA e, recentemente, abrir uma escola secundária no Quênia.

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As jornalistas Laura Ling e Euna Lee foram homenageadas depois de fazer manchetes este ano ao serem presas enquanto faziam reportagem sobre norte-coreanas que cruzam a fronteira da China para escapar da fome.

Entre as homenageadas estão também a escritora, educadora e ativista dos direitos civis Maya Angelou, a pediatra Jane Aronson - que chamou a atenção do mundo para a difícil situação de órfãos, com sua Fundação Mundial Órfãos, e Marissa Mayer, que ajudou a fazer do Google o maior motor de buscas do mundo.

A comediante Amy Poehler também entrou para a lista, citada como inspiração para meninas.

Susan Rice, a primeira embaixadora afro-americana dos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU), foi elogiada por priorizar as necessidades das mulheres na agenda americana na ONU, e Maria Shriver, a primeira-dama da Califórnia, por redefinir seu papel, convertendo-o em plataforma de liderança e transformações das mulheres.

As vencedoras, que estão na edição de dezembro da revista Glamour, nas bancas a partir de 10 de novembro, foram escolhidas por um conselho feito de ex-homenageadas, incluindo desde Jennifer Lopez até Nora Ephron e Katie Couric.

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