O presidente francês, Nicolas Sarkozy, falou nesta quinta-feira sobre a felicidade que vive após o nascimento de sua filha, e deixou claro que a questão é "privada".
Durante encontro informal com trabalhadores de uma empresa de seleção de resíduos no departamento de Mayenne, Sarkozy disse que sua mulher, Carla Bruni, e a menina estão "muito bem" e que "todos os pais podem entender" a profunda alegria que sente.
Após agradecer vários presentes dos trabalhadores, o presidente afirmou que a alegria é "privada", para marcar sua vontade de discrição.
Com relação ao nome do bebê, Sarkozy disse que a mãe da criança deve comunicá-lo. A chegada ao mundo da filha do presidente teve uma discrição exigida particularmente por Carla Bruni, que avisou não pensar em mostrar nenhuma imagem do bebê.
De acordo com o jornal "Le Parisien", ela consultou um advogado especialista em direito da imagem para advertir que tem intenção de processar os responsáveis se sua vontade de não expor o bebê não for respeitada.
Outra mostra de sua determinação em separar a vida privada da pública é que não preparou um quarto para a menina no Palácio do Eliseu, mas no palacete que possui em um exclusivo distrito de Paris.
Antes de iniciar suas atividades oficiais nesta manhã, Sarkozy visitou mais uma vez a clínica La Muette de Paris, onde está sua mulher e sua filha.
Na quarta-feira ele também esteve no centro hospitalar para acompanhar Carla Bruni, e retornou ao local antes da viagem que fez a Frankfurt para tratar da crise europeia.
Um conselheiro do presidente afirmou, com certa ironia, que Sarkozy não vai tirar uma licença pelo nascimento de sua filha. Principalmente levando em conta a situação de crise.
Na cúpula europeia no domingo em Bruxelas são esperadas soluções para a questão das dívidas soberanas e a capitalização dos bancos, e em novembro é realizada a cúpula do G-20 em Cannes.
Esta noite está prevista a transmissão pela televisão francesa de uma entrevista gravada na segunda-feira por Carla Bruni, quando falou sobre as possibilidades de Sarkozy voltar a ser eleito nas eleições presidenciais de 2012.
N entrevista, ela respondia em particular se estaria disposta a acompanhar o marido durante a campanha se ele pedisse.
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