O ator americano George Clooney afirmou que está farto de que o chamem de traidor em seu país por ter feito críticas à Guerra do Iraque que com o tempo se revelaram certas e defendeu o debate político. O ator conversou com a imprensa no Festival Internacional de Cinema de Berlim, onde ele exibe "Syriana", no qual é ator e produtor.
- Não sou um traidor do meu país - disse Clooney.
O ator, que interpreta um agente da CIA no Oriente Médio, contou que sua participação em "Syriana" responde a um desejo seu de fazer um filme sobre o terrorismo islâmico e a corrupção que move o mundo do petróleo.
- Temos que compreender melhor as razões dos extremistas. Não basta dizer que eles simplesmente estão contra o Ocidente.
Ele recordou que seu pai concorreu ao senado americano pelo Pardido Democrata.
- Não pratico a atividade política nos Estados Unidos, mas sim me envolvo em campanhas de assistência e desenvolvimento no terceiro mundo - destacou o ator.
Sobre "Syriana", Clooney se disse incapaz de adivinhar qual será sua acolhida nos Estados Unidos, mas "me dou por satisfeito se induzir as pessoas a perguntarem coisas, buscarem respostas".
- O mundo se tornou tão complexo e essa complexidade tão evidente desde o 11 de Setembro que nos Estados Unidos nunca se falou tanto de política desde Watergate - declarou.
Para dar credibilidade a seu papel de espião cinqüentão, Clooney teve que engordar vinte quilos, o que ele disse não ter sido "nada divertido". O processo inverso foi menos penoso, mas igualmente trabalhoso.
- Não teve segredo. Emagreci como todo mundo, comendo menos e fazendo muito exercício.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia