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Um dos principais nomes da percussão no Brasil, Naná Vasconcelos deixou “tambores silenciosos” no Brasil nesta quarta-feira (9), disse João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso, pelo Twitter.

O músico pernambucano morreu aos 71 anos em Recife, vítima de uma parada cardiorrespiratória. Ele lutava contra um câncer de pulmão, descoberto em agosto do ano passado. A notícia mobilizou artistas e políticos.

Morre, aos 71 anos, o percussionista Naná Vasconcelos

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“‘Minha maneira de pensar música vai continuar viva depois de mim’. Descanse em paz, querido”, escreveu Gilberto Gil, parafraseando o percussionista, com quem trabalhou na produção artística do festival PercPan na década de 1990.

“Descanse em paz, grande Naná Vasconcelos. Obrigado por compartilhar seus sons conosco. Dia triste para a música”, disse o rapper Emicida.

Em nota, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, disse que Naná foi um dos maiores do mundo em seu campo musical e “nos ensinou a ouvir o Brasil”.

“Ele nos trouxe de volta um país profundo, refugiado em nossas memórias de infância. Toda a sua obra como artista está impregnada de referências que são parte essencial do nosso modo de ser e de sentir”, escreveu.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), também divulgaram comunicados lamentando a morte do artista.

“Naná era um gênio, um autodidata que, com sua percussão inventiva e contagiante, conquistou as ruas, os teatros, as academias”, afirmou Câmara.

“Ele conseguiu ser do mundo inteiro, e nos levar a todos os cantos, como artista universal, sendo também, ao mesmo tempo, um dos mais locais entre os pernambucanos geniais”, disse Julio.

Veja mais reações à morte de Naná Vasconcelos:

Alceu Valença, cantor: “Hoje viajou um dos maiores artistas e percussionistas de todos os tempos: Naná pernambucano, brasileiro, africano, universal. Naná do bombo, agogô, maracatu, do berimbau. Naná do compromisso com a cultura, Naná do Carnaval. Naná da música popular, do jazz, do erudito, dos gritos sonoros, do ‘perequetê, perequetê, perequetê’ que ficarão nos corações e nos ouvidos de todos nós.”

Gabriel, o Pensador, cantor: “Não vou estranhar se os trovões, os ventos e as chuvas passarem a soar bem melhor, em combinações inusitadas de ritmos, depois da chegada do mestre Naná Vasconcelos ao céu.”

Pitty, cantora: “Que coisa linda é a obra e o talento de mestre Naná.... Obrigada, siga em paz.”

Ed Motta, cantor: “Descanse em paz.”

China, cantor: “Os tambores hoje ficaram silenciosos aqui embaixo. Mas no céu o batuque está lindo. Salve Naná Vasconcelos.”

Fred Zero Quatro, vocalista do grupo Mundo Livre S/A: “Descansa em paz, Naná. Meus sentimentos a todos os parentes, muita luz e coragem nesse momento. A música brasileira perde muito de seu brilho e originalidade.”

Elba Ramalho, cantora: “As alfaias serão sempre tocadas em sua homenagem. Descanse em paz, queridíssimo.”

Jair Oliveira, cantor: “Descanse em paz, Naná Vasconcelos.”

Pedro Mariano, cantor: “Obrigado por tudo aquilo que você fez pela música brasileira.”

Antonio Prata, escritor: “Se o Naná Vasconcelos fosse americano o Brasil ia estar de luto.”

Serginho Groisman, apresentador: “Naná Vasconcelos, um dos maiores percussionistas do mundo com uma uma obra genial. Tive a honra de recebe-lo várias vezes. Fica a tristeza.”

Dan Stulbach, apresentador: “Um gênio da música, uma pessoa incrível. Enorme perda. obrigado Naná.”

Lazaro Ramos, ator: “Hoje foi embora Naná Vasconcelos. Sempre ouvi falar desse mito, até que no início do ano 2000 consegui ver uma performance dele no PercPan, festival de percussão. Fiquei encantado e compreendi o tamanho daquele mestre das artes. Obrigado pelo legado, mestre!”

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