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Pegando carona na cerimônia do Oscar, o canal GNT, exibe no dia quatro de março (madrugada de sábado para domingo) às 0h30m, o documentário inédito "Murder on a sunday morning". Dirigido pelo documentarista Jean-Xavier de Lestrade, o filme ganhou o Oscar de Melhor Documentário, em 2002, ao narrar uma história real de crime e preconceito.

O filme começa num domingo, sete de maio de 2000, aproximadamente às 7h, em Jacksonville, na Flórida. Mary Ann Stephens é assassinada com um tiro no olho a queima roupa logo após um café da manhã com seu marido, James Stephens, num famoso hotel da cidade. Segundo ele, em depoimento à polícia, o crime foi cometido por um homem negro entre 20 a 25 anos, usando camiseta preta, bermuda e chapéu pescador. Duas horas depois, o adolescente Brenton Butler, negro e com 15 anos de idade, foi pego andando próximo ao local do crime. O marido de Mary Ann identificou Butler como autor do disparo, dando início a um dos casos mais assustadores de erro de identidade e de racismo.

A mãe de Butler alega que o filho deixou sua casa às 9h para entregar um formulário referente à vaga de emprego numa rede de locadoras. O caso teve o envolvimento de diversas pessoas, incluindo policiais e jornalistas; todos prontos para condenar o garoto negro, exceto seu advogado, Patrick McGuiness.

O acusado ficou seis meses em cárcere esperando pelo julgamento. Trocas de acusações entre advogados e investigadores de polícia ressaltam ainda mais o mistério sobre a possibilidade de Butler ter confessado o crime, e também por ter sido reconhecido pelo marido da vítima.

Ao contar esta história real, o documentário exibe um a realidade do funcionamento do sistema de justiça americano como nunca se viu antes, expondo o preconceito racial e o abuso de poder que resultaram na prisão do menor. O filme mostra ainda imagens inéditas do julgamento de Brenton e entrevistas exclusivas com os envolvidos no processo.

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