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Na seqüência de A Fera da Selva, de Henry James, a Cosac Naify anuncia vários outros lançamentos dignos de nota. Pela coleção Prosa do Mundo, a mesma que publicou O Vermelho e o Negro, de Stendhal, e os livros de Samuel Beckett, sai o romance Nadja, do surrealista André Breton. Obra-chave na vida do escritor francês, a história encena um encontro entre realidade e fantasia.

A coleção Mulheres Modernistas, dos livros de Virginia Woolf e Katherine Mansfield, ganha mais dois volumes: O Amante, de Marguerite Duras, e Sete Narrativas Góticas, de Karen Blixen.

Pela Ás de Colete, dedicada aos livros de poesia, será publicado Trabalhar Cansa, obra que marcou a estréia do italiano Cesare Pavese na literatura.

Na área de cinema, a Cosac acaba de lançar a nova edição de Sertão Mar: Glauber Rocha e a Estética da Fome, do crítico de cinema Ismail Xavier, publicado originalmente em 1983. Trata-se de um estudo inovador sobre o cinema brasileiro.

O que deve mobilizar os apreciadores de literatura russa é o lançamento da trilogia autobiográfica de Maksim Górki. Os tradutores Boris Schnaiderman e Rubens Figueiredo, que trabalharam com originais em russo, optaram pela grafia Maksim no lugar de Máximo (como o autor costumava ser conhecido no Brasil). Os livros serão lançados dentro de uma caixa. Somando-se Infância (1913-14), Ganhando Meu Pão (1916) e Minhas Universidades (1923), o leitor termina com um relato de mais de mil páginas.

A Cosac Naify ganhou fama como editora dona de um apuro visual sem comparação no país. Sem igual também é o seu catálogo de artes plásticas, arquitetura e, mais recentemente, moda e design gráfico.

Nessas áreas, acontecem alguns lançamentos: Marcos Acayaba, abordando o trabalho do profissional ligado à arquitetura sustentável, em volume com textos introdutórios de Hugo Segawa, Julio Roberto Katinsky e Guilherme Wisnik; Grid, do designer gráfico americano Timothy Samara; Arte Brasileira na Pinacoteca, com organização de Taisa Palhares, reúne leituras críticas do acervo da Pinacoteca de São Paulo feitas por 16 historiadores da arte brasileira; Piero della Francesca é um estudo do crítico italiano Roberto Longhi sobre o pintor do alto Renascimento considerado o pai da perspectiva; Chanel, de Edmonde Charles-Roux, traça a história pessoal da lendária estilista.

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