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Cena do filme "Lula - O Filho do Brasil". | Divulgação
Cena do filme "Lula - O Filho do Brasil".| Foto: Divulgação

A produtora Paula Barreto disse que ia chorar de emoção quando ouviu que Lula - O filho do Brasil foi o escolhido para representar o país na disputa pela vaga na categoria filme estrangeiro no Oscar.

"Que notícia boa, que notícia boa", repetia. "[O filme] foi tão bem avaliado lá fora. Três membros da comissão de seleção [de filmes estrangeiros] da Academia, que já assistiram ao filme, disseram que ele tem grande chance de entrar", contou, enquanto dizia para as pessoas em sua produtora, a LC Barreto, sobre a notícia. Do lado de Paula, a alegria era geral.

"Nós estávamos na expectativa, mas pensamos que não iam escolher porque é um filme sobre o presidente. Mas é só um filme. E ele foi pouco analisado como filme. A história é sensacional, sobre um brasileiro, sobre um Silva", argumentou.

Paula, irmã do diretor do longa, Fábio Barreto - que se recupera de um acidente gravíssimo em 2009 - lembrou da experiência da produtora no Oscar.

"Não se trata do melhor filme para o Oscar, mas o mais adequado. Já estivemos lá duas vezes, com ‘O quatrilho’ e ‘O que é isso, companheiro?’. Nós sabemos como é o processo. A comissão é composta só por velhinhos, a mais nova tem 62 anos. Todos têm uma visão diferente."

Ela lembrou de elogios de críticos internacionais e artistas como Ben Kingsley, que disse que iria lutar pelo filme, afirmando que "Lula..." tinha "cara de Oscar".

"Gostaria que os brasileiros vissem o filme como filme", pediu.

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