Os produtores do filme "Guerra ao Terror" atiraram "uma granada" contra o veterano da guerra no Iraque Jeffrey Sarver, que abriu um processo contra eles pouco antes da cerimônia de entrega dos Oscars do ano passado, alegando que a história sobre a equipe antibombas do Exército era um relato mascarado de sua história.
O processo foi aberto inicialmente em Nova Jersey, mas os acusados conseguiram, com sucesso, transferir o caso para a Califórnia. Como resultado, aqueles processados -- incluindo a distribuidora Summit Entertainment, a produtora Voltage Pictures, a diretora Kathryn Bigelow e o roteirista Mark Boal -- agora podem se aproveitar do estatuto "anti-Slapp", uma lei que basicamente permite que eles entrem com um contraprocesso contra tentativas de sufocar sua liberdade de expressão.
Na terça-feira, os acusados usaram a oportunidade para fazer um pedido contra o processo de Sarver. Os produtores alegam que Sarver interferiu na possibilidade de os acusados usufruírem da liberdade de expressão e estão pedindo que o juiz ordene Sarver a lhes pagar mais de 19 mil dólares, para cobrir os custos que tiveram com advogados.
Sarver alegou que o principal personagem do filme "Will James" era baseado nele, e que o filme "Guerra ao Terror" o retratava de forma falsa e difamatória, com um tratamento desonesto de seu personagem Ele disse que os produtores o haviam excluído de participar do sucesso financeiro do filme.