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"Guerra ao Terror", feito com um orçamento baixo para os padrões de Hollywood, recebeu no domingo o prêmio de melhor filme da Liga dos Produtores da América, o que pode ser um bom prenúncio para que se torne zebra no Oscar.

Nos últimos 20 anos, em 13 ocasiões o filme escolhido pela associação de produtores, com 4.200 integrantes, venceu também o Oscar de melhor filme, inclusive em 2009 e 2008 - embora nos três anos anteriores essa coincidência não tenha ocorrido.

O prêmio foi entregue aos produtores de "Guerra ao Terror" - Mark Boal, Nicolas Chartier, Greg Shapiro e Kathryn Bigelow, também diretora do filme, que mostra a rotina de um esquadrão antibombas dos EUA na guerra do Iraque.

"É absolutamente incrível", disse Bigelow, que descreveu "Guerra ao Terror" como "um filminho de guerra difícil, rodado no verão do Oriente Médio".

Depois de uma carreira discreta nos cinemas dos EUA, o filme já saiu em DVD. Ele já havia recebido o Prêmio Escolha dos Críticos de melhor filme, que em 8 das últimas 10 edições coincidiu com o Oscar.

O maior concorrente de "Guerra ao Terror" nos prêmios parece ser o megassucesso de bilheterias "Avatar", recentemente premiado com o Globo de Ouro, que foi dirigido e produzido por James Cameron, ex-marido de Bigelow.

Depois que os organizadores do Oscar decidiram passar de 5 para 10 o número de indicados ao prêmio de melhor filme, no final do ano passado, a Liga dos Produtores fez o mesmo. Entre os outros indicados estavam "District 9", "Jornada nas Estrelas", "Up - Altas Aventuras", "Amor Sem Escalas", "Invictus", "An Education", "Preciosa" e "Bastardos Inglórios".

Houve prêmios também para os longas "The Cove" (melhor documentário) e "Up - Altas Aventuras" (melhor animação). Ambos têm aparecido com destaque nesta temporada de premiações.

As indicações ao Oscar serão anunciadas em 2 de fevereiro, e a entrega será feita em 7 de março.

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