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Sentado diante de um aparelho de tevê, Herbert Vianna assiste a uma imagem antiga dele mesmo, captada na segunda metade dos anos 80. Olhar confiante, à beira da arrogância, o então jovem músico em ascensão no cenário do rock nacional fala sobre o futuro com ares de quem acredita mantê-lo sob controle.
Diante dessa manifestação quase constrangedora de prepotência, o Herbert de hoje sorri e comenta que o Herbert de ontem ao menos o que aparece naquelas imagens, inquieto e "bocudo" era um bobo, não sabia nada da vida. O processo se repete mais algumas vezes, com cenas do passado, pessoal e profissional, revistas por ele.
Mais do que apenas oferecer espaço para esse processo de autorreflexão, o documentário Herbert de Perto (assista ao trailer e veja fotos) adota uma estrutura que convida seu personagem a olhar para a própria trajetória e reavaliá-la, de modo às vezes rigoroso, às vezes carinhoso, mas sempre com a disposição de encarar sem pudores o que passou.
Somente o fato de aceitar esse convite para uma autoanálise em arena pública diz muito sobre a personalidade que os diretores procuram investigar, com o uso de cenas de arquivos e dezenas de entrevistas. O resultado tende a agradar especialmente aos fãs do músico, mas não se confunde com um filme de fã, inclusive porque o próprio Herbert, ao falar de si mesmo, mata na raiz qualquer tentativa de criar um mito em torno dele. Impõe-se, por contraste, a ideia de que estamos diante de um trabalhador da música que nunca deixou de fazer a lição de casa.
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