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A grande aposta nos cinemas em 2007 é o terceiro filme da série Homem-Aranha, a gigantesca produção de US$ 300 milhões que tem previsão de estréia em 4 de maio no Brasil. Mas outro filme baseado em histórias em quadrinhos também está gerando muita expectativa para a temporada que começa amanhã: 300, de Zach Snyder (Madrugada dos Mortos), inspirado na graphic novel 300 de Esparta, do gênio Frank Miller, com arte de Lynn Varley.

O quadrinho conta uma história que se passa no ano 480 a.C., quando a Pérsia decidiu atacar a Grécia com um numeroso exército. Lêonidas, um dos dois reis da cidade de Esparta, conseguiu conter o avanço dos persas com cerca de 4 mil soldados, enquanto as outras cidades gregas eram avisadas do ataque. Mesmo perdendo muitos homens na batalha, Leônidas não se rendeu e resistiu heroicamente até o final ao lado de sua guarda de elite – os 300 de Esparta.

O longa-metragem, que estréia dia 30 de março nos cinemas do país, tem um atrativo a mais para o público brasileiro: Rodrigo Santoro faz o vilão da história, seu papel mais importante no cinema hollywoodiano até agora. Mas, certamente, ainda vai haverá gente reclamando que não é uma participação convincente do ator, como suas duas experiências anteriores no cinema estrangeiro – em As Panteras Detonando, ele apenas mostra o corpo e entre mudo e sai calado nas poucas cenas que participa; em Simplesmente Amor, faz uma ponta com poucos diálogos, apesar de contracenar com ótimos atores como Laura Linney e Alan Rickman.

Santoro está irreconhecível em 300, como pôde ser conferido pelo Caderno G em uma sessão especial com 30 minutos de filme, realizada no início deste mês em São Paulo. O personagem que interpreta é o rei persa Xerxes, um gigante moreno cheio de piercings e adereços, com uma voz poderosa (sintetizada por computador) e um tanto afetado. Em uma das cenas apresentadas no evento – com comentários do diretor Snyder –, ele tenta convencer Leônidas (Gerard Butler, de O Fantasma da Ópera) a se submeter a seu poder.

As demais seqüências mostradas – de batalhas diretas entre espartanos e persas e outra com barcos em alto mar em uma tempestade – surpreendem pela incrível semelhança com os desenhos criados por Varley. O longa foi filmado no mesmo estilo da adaptação de Sin City (outra graphic novel de Miller) para as telas, realizada por Robert Rodrigues em parceria com o próprio autor – os cenários foram todos criados por computador, obrigando os atores a contracenarem com o conhecido fundo verde durante as filmagens. As cenas mais grandiosas e impressionantes acabaram não sendo reveladas, pois o filme ainda está em fase de finalização. Mas tudo o que foi apresentado gerou uma expectativa muito boa em todos os presentes à sessão especial.

No embalo do filme, a editora Devir está relançando 300 de Esparta em formato especial widescreen (com desenhos na horizontal) – originalmente, o título foi lançado pela editora Abril em cinco revistas em formato americano. A nova edição traz a história completa e é muito luxuosa, com capa dura, laminação fosca e verniz. O preço: R$ 58

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