
De cabelos e roupas coloridas, a rapper Karol Conka chegou ao palco da Boca Maldita na hora marcada -- às 16h32 deste sábado -- e no embalo de "Corre, Corre Erê" já ganhou a plateia.
Mas por mais que esse fosse o seu primeiro show na Virada Cultural, a cantora curitibana preferiu abrir espaço para que outros rappers subissem ao palco. Conhecidos no meio do rap nacional, os MCs Kamau, Nairobi, Sombra e Lurdes da Luz tomaram conta da maior parte da apresentação, que durou pouco mais de uma hora.
O primeiro convidado a subir ao palco foi Kamau, que dividiu os vocais com Karol no poutpourri em homenagem a Bob Marley, que contou com as músicas "I Shot The Sheriff ", "Exodus" e "Get up, stand up". Logo depois da música, a cantora anunciou: "Agora é a hora do rap nacional."
Em seguida, Kamau cantou duas músicas próprias e deixou o palco para a entrada de Nairobi, que tomou de assalto o público, formado principalmente por gente na faixa dos 16 aos 25 anos, com estilo mais descolado e rapper. Ao cantar "De volta aos anos 90", o cantor garantiu um dos momentos mais "quentes" entre o público.
Os cantores Sombra e Lourdes da Luz, que vieram logo depois, também foram bem recebidos pela plateia. Mas o ponto alto do show foi quando, ao fim, Karol emendou as músicas "Gandaia", em que todos os convidados subiram ao palco, e "Toda Doida", que contou com a performance de dois dançarinos.
Acompanhada de uma banda formada por um baterista, um guitarrista e um baixista, além do DJ Jeff Bass, Karol se valeu da sua animação e presença de palco para conquistar o público. "Eu amo Curitiba. Nunca vou sair daqui", disse ela ao público.
Veja imagens do show
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