Esqueça aquele ditado segundo o qual comédias não são respeitadas. O diretor Todd Phillips demoliu esse mito em 2009 com seu blockbuster malicioso Se Beber, Não Case, que arrecadou espantosos 468 milhões de dólares, tornando-se a comédia de classificação R (menores de 17 anos só podiam vê-la acompanhados de um responsável) de maior sucesso de todos os tempos.
Agora o diretor está de volta com Se Beber, Não Case Parte! Parte 2, que estreia nos cinemas dos Estados Unidos e boa parte da Europa na quinta-feira.
Mais uma vez o filme é estrelado por Bradley Cooper, Ed Helms e Zach Galifianikis (além de uma macaca que vende drogas e rouba a cena). Desta vez, porém, é o dentista Stu (Helms) quem vai se casar, em Bangcoc. É claro que o que vem a seguir é confusão e comportamento impróprio.
É sabidamente difícil fazer sequências cômicas que deem certo. Então como Todd Phillips abordou o projeto?
"Eu sabia que a expectativa era grande, mas gostei da ideia de encarar um desafio", disse ele. "Eu tinha esse elenco ótimo que topava tudo o que poderia propor, então por que não tentar?"
As esperanças comerciais são grandes, também. Apesar de resenhas nem todas positivas, algumas projeções são de que o filme da Warner Bros. arrecade mais de 100 milhões de dólares apenas em seu fim de semana de estreia na América do Norte.
A fórmula é mais ou menos a mesma: depois de outro blecaute e algumas revelações assustadoras (que incluem um dedo decepado, uma cabeça raspada e prostitutas hermafroditas), os amigos tentam recordar-se do que, exatamente, aconteceu na noite anterior.
Mas o local da ação mudou de Las Vegas para as ruelas quentes e sensuais do centro de Bangcoc.
As primeiras resenhas dizem que a sequência é uma cópia quase exata do original. A Variety disse que o novo filme é "pouco mais que uma cópia pálida do primeiro", mas o Hollywood Reporter opinou que "o que acontece em Bangcoc não é tão divertido quanto foi quando aconteceu em Vegas - mas vale a pena fazer a viagem, mesmo assim".
Boa parte da trama gira em torno de uma macaca fumante inveterada, representada por Crystal, veterana do cinema que já atuou em "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" e a franquia "Uma Noite no Museu".
A macaca roubou a cena.
"Eu aconselharia nunca trabalhar com crianças ou animais, com a exceção de Crystal, porque ela é uma profissional séria. Ela acerta o tom e decora suas falas", disse Helms.
O único problema da macaca "é que ela é viciada em cigarros, e a gente espera que ela se livre dessa dependência", brincou Cooper.
Esquerda tenta reconexão com trabalhador ao propor fim da escala 6×1
Jornada 6×1: o debate sobre o tema na política e nas redes sociais
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Deixe sua opinião