Agenda
Programe-se para curtir a mostra Grotesc-O-Vision:
Onde
Cinemateca de Curitiba (R. Pres. Carlos Cavalcanti, 1.174 São Francisco), (41) 3321-3252. R$ 5 e R$ 2,50.
Quando
Dia 8 de fevereiro
18h30: Porto dos Mortos, de Davi de Oliveira Pinheiro
20h30: Divination, de JT Seaton, e President Wolfman, de Mike Davis
Dia 9
16h30: Horror.Doc, de Renata Heinz
18h30: Tate Parade, de Marja Calafange, e Saturday Morning Massacre, de Spencer Parsons
20h30: Continue?, de Leonardo Goulart, e Cell Count, de Todd E. Freeman
Dia 10
16h30: Mangue Negro, de Rodrigo Aragão
18h30: Desalmados, de Raphael Borghi, e A Little Bit Zombie, de Casey Walker
20h30: Velho Mundo, de Armando Fonseca, e Gut, de Elias
Dia 11
21h30: Ruínas de São Francisco, com entrada franca Nervo Craniano Zero, de Paulo Biscaia Filho
Eles são teatrais demais para o pessoal do cinema, e cinematográficos demais para o povo do teatro. Com essa identidade flutuante, a companhia Vigor Mortis começa 2013 longe de Curitiba, apresentando no Rio de Janeiro a mostra Vigor Mortis 15 Anos: Debutante Sangrenta, ao lado da companhia-irmã Thrillpeddlers ("mascates da emoção", em português), de São Francisco, nos Estados Unidos.
Como sempre, as apresentações patinam em sangue, agora com o acréscimo grotesco dos piercings feitos ao vivo pelos colegas norte-americanos, e de um espetáculo realizado em conjunto entre as companhias e ensaiado em oito dias, The Twisted Pair (Um Par Torto).
O grupo norte-americano apresenta ainda Pennys Guide to Teen-age Charm and Popularity e Needlephobia, e a Vigor encena O Sistema do Dr. Betume, inspirado em Edgan Allan Poe.
Debutante Sangrenta não ocorrerá em Curitiba por falta de patrocínio. No Rio, a minimostra acontece de quarta-feira, 31, a domingo, no Teatro Nelson Rodrigues da Caixa Cultural.
Além das peças, a Vigor apresenta na cidade seu longa Morgue Story Sangue, Baiacu e Quadrinhos, primeiro filme "de respeito" do diretor Paulo Biscaia Filho, que logo se apaixonou pelo audiovisual suas peças deixam isso claro, quase sempre com projeções elaboradas.
"Estou em crise eterna. Mas ela é necessária ao conflito, o primeiro passo para a dramaturgia", confessa o diretor, que, no começo do ano, já se declara cansado. Não fosse o chamado dos fãs de sangue ao vivo, ele investiria apenas em cinema.
Filmes
Em Curitiba, a próxima agitação promovida pela Vigor será no carnaval, de 8 a 11 de fevereiro. E será justamente uma mostra de cinema, a Grotesc-O-Vision, com filmes de zumbi e horror (veja a programação ao lado). As sessões acontecem na Cinemateca, enquanto nas ruas e bares acontecem os tradicionais Psycho Carnival e a Zombie Walk.
Os longas e curtas são inéditos na cidade, com títulos como President Wolfman, realizado a partir de trechos de filmes de domínio público, e Cell Count, de Todd Freeman, sobre um hospital onde ocorrem experiências e mutações.
Porto dos Mortos e Mangue Negro representam o horror nacional, além dos curtas Continue?, de Leonardo Goulart e Desalmados, de Raphael Borghi.
O grand finale será a apresentação ao ar livre, nas Ruínas de São Francisco, de Nervo Craniano Zero, quando o público terá de sintonizar uma estação de rádio para ouvir o áudio do filme.
A experimentação com diferentes mídias continua ao longo do ano. Depois de rodar o curta O Coração Que Falava Demais, em março, o grupo estreia em maio o espetáculo Vigor Mortis Jukebox, com transmissão por livestreaming enquanto apenas uma pessoa poderá ver a peça de perto. O cenário será restrito à cabeça do ator Kenni Rogers, que estará dentro de uma máquina de músicas que "tocará" peças.
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