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O presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Rasca Rodrigues, recebeu com surpresa o documento encaminhado pela Rede Mata Atlântica ao Banco Mundial e negou com veemência que estejam sendo concedidas autorizações para o corte de araucária e imbuia em condições além das previstas na legislação. Ele reconheceu, porém, que há divergências entre o IAP e o Ibama na interpretação da lei, especialmente sobre a retirada de araucária e imbuias secas e a especificação do que é vegetação nativa primária explorada e o que é mata em recuperação.

Com base no relatório do Ibama, Rodrigues decidiu suspender temporariamente todos os processos de autorização de licença para corte de vegetação ou retirada de madeira caída. A medida atinge cerca de 200 processos que ainda tramitam no IAP e centenas de outros pedidos analisados pelos escritórios regionais do órgão. Em 2004–2005, a concessão de licenças foi interrompida por quase seis meses, também por conta de divergências com o órgão federal.

Sobre o programa PRBio, o gerente-geral Erich Schaitza garantiu que a execução está se mantendo dentro do planejamento e admitiu que não é foco do projeto repassar recursos para proteção de áreas ainda preservadas. Ele informou ainda que o prazo para se alcançar as metas vence em janeiro de 2007, mas precisará ser protelado em um ano, o que seria usual em processos como esse. E explicou que um técnico foi contratado para rever as bases do programa. Por e-mail, os representantes do Banco Mundial no Brasil informaram que o pedido de auditoria técnica ainda não foi analisado pelos diretores do órgão. Disseram ainda que "o projeto tem caminhado satisfatoriamente".

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