O ator norte-americano Zac Efron deu mais um passo para distanciar-se do mundo dos musicais teens que o tornou famoso e estará nas telas em "Me and Orson Welles", no qual o papel-título é feito pelo novato britânico Christian McKay.
No filme, que chega aos cinemas britânicos em 4 de dezembro, Efron, de 22 anos, representa um estudante que por um acaso feliz consegue um papel menor na produção de "Júlio César" no Mercury Theatre, em 1937, dirigida pelo jovem Orson Welles.
Durante uma semana turbulenta ele faz sua estreia na Broadway, inicia um romance com uma mulher mais velha e ousa bater de frente com o dominador Welles.
É o segundo filme novo de Efron desde que ele se diplomou na franquia de enorme sucesso "High School Musical", que fez dele um ídolo teen. Depois disse ele foi visto em "17 Outra Vez", que estreou em abril deste ano.
"Fiquei triste por me despedir de 'High School Musical', mas acho que é uma questão de progressão, de amadurecer e experimentar coisas novas", disse Efron à Reuters no tapete vermelho da première europeia do novo filme, que aconteceu em Londres na noite de quarta-feira.
Falando contra um pano de fundo de dezenas de fãs aos gritos, ele disse: "Este é sem dúvida alguma o próximo passo nessa jornada, para mim."
"Não vejo a hora de todo mundo assistir a este filme e de ouvir as reações. Espero que as pessoas possam aprender com o filme um pouco sobre Orson Welles e a história da Broadway. É fascinante, é um filme divertido."
Para McKay, sua escolha pelo diretor Richard Linklater para fazer o papel de Welles, uma figura dominadora e carismática, foi uma surpresa grande.
"Teria sido muito mais fácil para ele escolher um astro famoso. Quando nos conhecemos e ele começou a me falar sobre Orson, eu lhe dei uma lista de astros famosos de Hollywood que poderiam representá-lo."
Conhecido como o criador de filmes cult como "Jovens Loucos e Rebeldes" e "O Homem Duplo", mas também autor de um sucesso de Hollywood ("Escola de Rock"), Richard Linklater contou que escolheu Zac Efron não tanto por ser ídolo, mas por seu carisma na telona.
Indagado se teme que Efron possa lançar sombra sobre o resto do elenco e sobre o próprio filme, ele respondeu:
"Não realmente. Não vi a coisa desse modo. Como diretor, eu quis encontrar o melhor ator que pudesse, alguém que fosse capaz de encarar Orson Welles de frente, o que é algo bastante difícil de se fazer."
"Welles é uma das maiores personalidades dos últimos dois séculos, então eu precisava de alguém que tivesse esse tipo de carisma... e Zac tinha isso."
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