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Lygia Fagundes Telles capturou em As Meninas o espírito de uma época. O livro de 1973 está intimamente atrelado ao cerceamento da liberdade e ao ambiente repressor-violento da ditadura, ao qual as jovens protagonistas reagem pela alienação ou engajamento e explorando as opções que se abriam para a sexualidade feminina.
A adaptação para o palco empreendida por Maria Adelaide Amaral e dirigida por Yara de Novaes de modo algum trai o texto original, ainda que o condense, reduzindo personagens colaterais e cortando diálogos. Ao respeitar a obra, contudo, não dialoga com ela.
Sente-se que não ficou claro qual era o "ponto" a que se queria chegar ao transpô-la ao teatro hoje, além do óbvio de contar uma história entre muitas possíveis. Caso fosse apenas isso, ainda assim a montagem acaba por dispersar a tensão que havia na literatura, legando as personagens secundárias à condição de utensílios à margem de um cenário equivocado, que atravanca o caminho das três garotas. Quanto a elas, são ilustrações das personagens do livro. Ampliando a ideia: a montagem se realiza como uma ilustração do romance. É o suficiente? GG1/2
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