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Carlos Alonso: vermelho da carne remete às feridas deixadas pelo regime ditatorial argentino | Reprodução
Carlos Alonso: vermelho da carne remete às feridas deixadas pelo regime ditatorial argentino| Foto: Reprodução

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Permanece em cartaz neste fim de semana, no Museu Oscar Niemeyer – MON (R. Mal. Hermes, 999) a exposição Hay Que Comer, do artista plástico argentino Carlos Alonso. Inédita no Brasil, a mostra reúne 50 obras – entre pinturas, desenhos, gravuras, serigrafias e colagens – produzidas entre 1965 e 1984.

A partir de imagens intensas e dramáticas, Alonso esbanja crítica social e política em seus trabalhos, utilizando, em diversos momentos, a metáfora da carne (tons de vermelho e referências à carne humana e bovina) como eixo temático para refletir sobre o período ditatorial argentino, vivenciado por ele e durante o qual as obras expostas no MON foram produzidas. "Para Alonso, a arte se transformou no lugar onde são fixadas as feridas que a realidade deixa sobre o mundo. Essa série é um testemunho de uma Argentina que estará sempre presente para que seus dramas e seus enganos não se repitam", explica o curador da mostra, o engenheiro Jacobo Fiterman, amigo pessoal e colecionador dos trabalhos da artista. Hay Que Comer pode ser visitada até o dia 11 de abril.

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