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Hibridismos de linguagens e suportes técnicos marcam as obras, como a de Tuoto | Reprodução
Hibridismos de linguagens e suportes técnicos marcam as obras, como a de Tuoto| Foto: Reprodução
  • Obra de Krefer

Neste domingo, quando o Museu Oscar Niemeyer (MON) tem entrada franca, uma boa opção é conferir a exposição Translúcido – Imagens e Movimentos, que inaugura neste sábado (3), às 16h30, reunindo obras de dois jovens artistas curitibanos: Arthur Tuoto e João Krefer.

Uma iniciativa do Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS), a mostra, com curadoria do cineasta Fernando Severo, diretor do MIS, e do crítico de arte Fernando Bini, já chega ao museu fazendo história. "Será a primeira exposição sediada no MON, hoje um centro irradiador de arte e cultura de indiscutível importância, a partir do trabalho de artistas locais que têm no meio audiovisual sua forma de criação primordial, embora dialoguem com fluência com outras áreas e incursionem pelo terreno da fotografia e da instalação", explica Severo.

Linguagens

Krefer e Tuoto pertencem à primeira geração oriunda das escolas de cinema que recentemente se instalaram no Paraná, como a Academia Internacional de Cinema (AIC), que Tuoto iniciou em Curitiba e concluiu em São Paulo, e a CINETVPR, ligada à Faculdade de Artes do Paraná (FAP), da qual Krefer é um dos expoentes.

Premiados em eventos nacionais e internacionais e referências paranaenses da videoarte e videoinstalação, os artistas terão seus trabalhos espalhados pelos 500 m² da sala Rembrandt, no primeiro piso do MON. Entre as obras, o público irá se deparar com imagens projetadas, fotos e instalações que borram os limites entre o cinema e outras linguagens.

"Tuoto e Krefer parecem querer ultrapassar a linguagem narrativa em busca mais da reflexão, da contemplação", afirma o crítico de arte Fernando Bini, também curador da mostra.

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