O sonho de qualquer banda indie que se preze é ter uma chance na cena musical londrina. A capital da Inglaterra e seus arredores mantêm, há algumas décadas, a tradição de ser o berço dos principais grupos do gênero, vide exemplos mais recentes, como Franz Ferdinand, Bloc Party, Kaiser Chiefs, Bambyshambles e seus pares.
No caso de bandas brasileiras (ou pelo menos das que optam pelo idioma inglês em suas canções), o sonho de ter sua imagem estampada na capa de um dos semanários musicais britânicos, nem que seja uma única vez na vida, parece ainda mais inalcançável. Mas, nem por isso, os brazucas se contentam com as limitadas fronteiras do cenário indie nacional. É o caso dos sorocabanos do Wry, que trazem hoje a Curitiba a turnê de pré-divulgação de seu quarto álbum, Flames in the Head.
Há dez anos na ativa, o quarteto formado pelos colegas de quadra Mário Bross (vocal e guitarra), Lou (guitarra e vocal), Renato Bizar (bateria) e Chokito (baixo) antes de formar uma banda de rock, os amigos faziam parte de um time de basquete que não deu certo empacotou os instrumentos e se mudou de mala e cuia para Londres, onde vivem há quatro anos.
Desde então, o grupo vem conquistando arduamente seu espaço na cena inglesa, atingindo posições um tanto invejáveis. Já dividiram o palco com bandas da novíssima geração do rock inglês, como The Subways, The Rakes e The Cribs; volta e meia se apresentam em cidades lendárias como Manchester, Liverpool, Cambridge e Brighton; comandam uma noite semanal chamada Goonite, no Buffalo Bar, reduto londrino que já revelou nomes como Bloc Party, The Magic Numbers e The Darkness; e, completando a lista de méritos, acabam de gravar seu quarto álbum sob a produção de Tim Wheeler (líder do Ash) e Gordon Raphael (produtor de Is This It? e Room on Fire, dos Strokes).
A vinda do Wry a Curitiba, além de fazer parte da turnê Wry em Chamas no Brasil, que passa por 16 cidades brasileiras até o fim deste mês, celebra a pré-estréia do mais novo circuito da festa itinerante Digital Rock, criada há quatro anos com o intuito de promover baladas regadas a muito rock e música eletrônica.
Comandando o lado "digital" da festa, duas das integrantes do grupo paulistano Cansei de Ser Sexy (a vocalista Lovefoxxx e a baixista Ira Trevisan), irão discotecar entre os shows da banda sorocabana e da curitibana E.S.S, que abre as apresentações com novas composições, além da estréia do baterista Vitor (Góticos 4 Fun).
Além das meninas do CSS, que partem rumo a sua primeira turnê européia na próxima semana, a festa conta com a presença dos DJs locais Rodrigo Gorky (da festa All Starz), Alexandre (residente do bar James) e Denis (festa In New Music We Trust/James).
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