Roberto canta sucessos que marcaram sua trajetória. 300 mil pessoas já foram ao show, transmitido pela Globo em julho| Foto: Alex Silva/AE

Roberto Carlos, 50 Anos de Música

O cantor se apresenta nos dias 2 e 3 de outubro, às 21h, no Teatro Positivo

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A espera acaba amanhã para uma parcela dos numerosos fãs de Roberto Carlos. Os primeiros ingressos para o show histórico que o "Rei" apresenta nos dias 2 e 3 de outubro, no Teatro Positivo, comemorando meio século de carreira, começam a ser vendidos. Por enquanto, apenas para os clientes do banco Itaú Personnalité. No dia 1.º de setembro, a bilheteria enfim se abre para o público em geral. E é bom ir se preparando até lá, porque os preços podem assustar mesmo quem está acostumado a pagar caro.

Nas fileiras mais afastadas, o chamado setor vermelho, os ingressos custam R$ 400. Uma vaga nas cadeiras que ficam mais perto do palco (o setor azul) chega a custar R$ 1,2 mil. Quem comprar com cartões dos bancos Itaú e Unibanco terá direito a desconto (ainda não definido).

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Os valores destoam dos que têm sido cobrado em outras capitais, desde que a turnê Roberto Carlos, 50 Anos de Música estreou no dia do aniversário do cantor, 19 de abril, em sua cidade natal, Cachoeiro do Itapemirim (ES), onde não se apresentava há 14 anos.

Porto Alegre assistiu ao show há poucos dias por preços que variavam de R$ 50 a R$ 260, no ginásio Gigantinho. Em São Paulo, onde se apresenta atualmente, o palco está armado no Parque do Ibirapuera para pagantes de R$ 60 a R$ 280. O Rio de Janeiro recebeu o rei no Maracanã, com transmissão ao vivo pela Globo para o resto do país – e ninguém pagou mais de R$180. Sem contar a vizinha Florianópolis, que teve a melhor sorte: sediou um show gratuito em abril.

Aqui é mais caro

Parece que os curitibanos têm sido obrigados a desembolsar mais. Recentemente, a Orquestra Filar­mônica de Israel fez seu concerto no Teatro Positivo por ingressos até R$ 600, enquanto São Paulo pagou, no máximo, R$ 450.

Mesmo fazendo a comparação, e levando em conta outras atrações dispendiosas que passaram pela capital paranaense nos últimos anos – R$ 400 para ouvir o inglês Seal; R$ 500 pelo show do francês Charles Aznavour; ou R$ 600 para ver o tenor espanhol José Carreras na inauguração do teatro – a exorbitância dos preços para conferir ao vivo a performance do ídolo popular brasileiro não parece ter precedentes.

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Resta saber se haverá fãs suficientes dispostos a meter a mão no bolso e esgotar os ingressos – como tem acontecido (a menores custos, claro) nas 13 cidades por onde a turnê já passou. Ao todo, serão 20 paradas para comemorar uma carreira longa e das mais bem-sucedidas da música popular no país.

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