Pit e Belinha vão se separar de vez. Depois de três anos e meio, sai do ar neste domingo (8) o "Sob nova direção", protagonizado por Ingrid Guimarães (Pit) e Belinha (Heloísa Pérrisé). Ingrid conta que já sabia que o programa daria espaço ao novo "Toma lá, dá cá", de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa. E que, no futuro, diz ela, poderá haver um revezamento de seis meses entre uma atração e outra. Mesmo assim, ela lamenta a despedida dos domingos à noite (o programa é apresentado depois do "Fantástico"). Sei que reciclar a programação é um caminho natural, mas estou tristíssima. É um produto feito para a família inteira, e temos um público infantil muito grande. As pessoas nem mais falam que é o "Sob nova direção", elas dizem que é o programa da Pit e da Belinha conta Ingrid. Excursionando pelo Brasil com a peça "Cócegas" (outro projeto dela e de Heloísa), sentimos o amor que os fãs têm por nós duas. Foi feita uma pesquisa na Globo dizendo que o telespectador gostava de ver uma dupla de amigas, como a Pit e a Belinha.
Na vida real, as intérpretes também são unha e carne. Por isso, já estão com uma idéia nova para a emissora. Seria algo inspirado numa das esquetes de "Cócegas", em que uma se veste de pintinho e a outra de pingüim. Ingrid também tem o projeto de apresentar um programa no GNT. O "Mulheres impossíveis", conta ela, falará sobre a glamourização de pessoas simples, desconhecidas, e a desglamoruização de celebridades. Enquanto o piloto que ela gravou para a TV a cabo, com Irene Ravache e uma gari não é aprovado, Ingrid vai enxungando as lágrimas pelo fim de "Sob nova direção". E não faltam motivos para tanto saudosismo.
Foi um programa que a gente criou. Pit e Belinha foram inventadas por nós. O Fusca cor-de-rosa da Pit foi um sonho de infância meu realizado, porque eu era fã da Penélope Charmosa diz Ingrid.
No "A vida sob nova direção", o programa derradeiro, Belinha perderá a memória e sairá vendendo tudo, até o bar onde as duas trabalham. O público ainda poderá rever os melhores momentos da dupla.
Chorei muito gravando os últimos capítulos choraminga Ingrid, que, em outubro, levará sua graça com o "Cócegas" a Portugal e ao Japão. Eu e Lolô (como ela chama Heloísa) também queremos apresentar a peça em lugares mais distantes do Brasil, que não tivemos tempo de ir, como Belém.
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