Deitada, de touca, e com os olhos cheios de lágrimas, Cássia Eller olha para a câmera. Sorri e põe a língua para fora. A cantora, que àquela altura já era conhecida por sua postura explosiva nos palcos ela já havia usado cabelo moicano e "coçado o saco" diante das plateias se tornava mãe. A cena íntima, do parto de seu único filho, Francisco Eller, é uma das muitas que compõem o documentário Cássia, de Paulo Henrique Fontenelle, que vem causando burburinho na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O filme, apontado pela crítica como um dos melhores do evento, apresenta uma narrativa intensa, apoiada em fotos, vídeos e depoimentos de artistas, amigos e familiares, que tentam compor um retrato particular de Cássia, morta em 2001, aos 39 anos.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Deixe sua opinião