Já não se fazem mais marchinhas como antigamente. A explicação é fácil: na época da "Cabeleira do Zezé" e da "Pipa do Vovô" não havia internet e computador era coisa de ficção científica.
Com inscrições abertas, o 4º Concurso Nacional de Marchinhas da Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, tem entre as palavras-chave de boa parte das letras candidatas elementos cibernéticos como orkut, blogs, my space e msn.
"A marchinha, para existir, tem que refletir a atualidade, ser contemporânea. A computação e a tecnologia não têm como ficar de fora", explica o idealizador do concurso Perfeito Fortuna.
'Vou botar no seu Orkut'
"Isso mostra que estamos renovando essa tradição. Para se ter uma idéia, a maioria das músicas que falam sobre internet inscritas tem autores da terceira Cidade", revela a organizadora do evento, Vanessa Damasco. "No geral, o tema fala mais de relacionamento, como Vou Botar no Seu Orkut, que a gente teve no último concurso", diverte-se ela.
"Sempre falei que minhas músicas eram cartões portais do carnaval e a internet está aí nos retratos dos carnavais de hoje", diz João Roberto Kelly, autor de clássicos como "Maria Sapatão" e "Cabeleira do Zezé".
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Deixe sua opinião