São Paulo (Folhapress) Israelenses que perderam filhos em atentados praticados por homens-bomba pediram à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas que desqualifique o filme Paradise Now da competição na categoria filme estrangeiro deste ano. A alegação é de que o filme explora os ataques terroristas contra Israel. O grupo organizou uma petição com 32 mil assinaturas contra a indicação.
Paradise Now já ganhou o Globo de Ouro de filme estrangeiro deste ano, foi premiado no Festival de Berlim de 2005 e segue como um dos favoritos à estatueta na cerimôniade amanhã. O drama mostra 48 horas na vida de Said e Khaled, dois rapazes palestinos que são recrutados para agirem como homens-bomba num ataque a Tel Aviv.
O israelense Yossi Zur, cujo filho adolescente morreu na explosão de um ônibus, acusa o filme de fazer um retrato simpático da tática usada por alguns palestinos há mais de cinco anos. "O que eles chamam de Paradise Now (paraíso agora), nós chamamos de inferno agora, todos os dias", declarou.
Uma outra petição pede à Academia para não apresentar Paradise Now como filme proveniente da Palestina, porque tal Estado, segundo eles, não existe.
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