Em sua quinta participação na mostra competitiva em Cannes – tendo vencido o prêmio do júri por Il Divo, em 2008 –, o italiano Paolo Sorrentino finalmente pode ser considerado favorito à Palma de Ouro com seu La Grande Bellezza, aplaudido três vezes em sua primeira sessão no festival, na última segunda-feira.

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O cineasta faz uma dura e divertida crítica às elites intelectual, política, econômica e até religiosa da Itália (retrata uma santa signora como um zumbi de hábito). Usando o escritor e jornalista Jep Gambardella (Toni Servillo), Sorrentino passeia por Roma como Woody Allen.

No entanto, destila um humor mais filiado ao clássico O Discreto Charme da Burguesia (1972), de Luis Buñuel, e um visual felliniano – o protagonista seria sua versão do jornalista de Marcello Mastroianni de A Doce Vida (1960).

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