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A colaboração com os projetos socioculturais do Quarteto Iguaçu motivaram a vinda de Ivan Lins, que deve cantar seus sucessos | Antônio More/Gazeta do Povo
A colaboração com os projetos socioculturais do Quarteto Iguaçu motivaram a vinda de Ivan Lins, que deve cantar seus sucessos| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

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As crianças e adolescentes atendidos pelos projetos socioculturais do Quarteto Iguaçu, coordenados pelo violista José Maria Magalhães Silva, voltam a subir ao palco do Guairão amanh㠖 desta vez ao lado do cantor e compositor Ivan Lins (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).

Nos moldes da estreia ao lado de Fagner, em dezembro do ano passado, a Orquestra de Tunas e a Orquestra de Cordas de Pinhais, formadas por alunos entre 9 e 17 anos do projeto de inclusão social, se apresentam com o quarteto e com a banda do músico convidado, além de contar com a participação do coral da Copel e da jovem cantora paraibana Sarah Lorena, também oriunda de um projeto social de seu estado.

"Estamos ensaiando com os meninos há três meses para não ter que fazer adaptações", conta Zé Maria, sobre a preparação dos jovens músicos para tocar as harmonias complexas de Ivan Lins. "É muito satisfatório e muito gratificante fazer isso mais uma vez. São crianças de regiões muito pobres do Paraná colocando todo o trabalho à prova novamente."

Entre as canções do compositor carioca presentes no repertório estão "Novo Tempo", "Madalena", "A gente Merece Ser Feliz" e "Dinorah, Dinorah".

Apenas com sua banda, Lins também deve apresentar canções imprescindíveis em seus shows, como "Vitoriosa", e músicas "lado B" como "Coragem, Mulher" – recentemente reintegrada à maioria de seus shows por ter uma história que guarda relações com o caso do assassinato do pedreiro Amarildo de Souza.

"Ela foi escrita em 1980, dedicada a uma mulher chamada Marli Soares, que viu o irmão ser assassinado pela polícia na frente dela em uma favela. Sob ameaças, ela entregou todos os policiais", conta Lins.

Também devem entrar no show músicas do último disco do cantor, Amorágio, lançado em 2012.

Ivan Lins conta que o fato de o convite ter sido feito por um projeto de inclusão social o deixou entusiasmado para se apresentar. "Acho maravilhoso, porque é uma forma de incentivar esses jovens a continuarem na música", diz Lins. "Estou abrindo um instituto em São Paulo exatamente para fazer inclusão social através da música. É o que eles fazem aqui, e me interesso muito por estar envolvido com esses projetos", conta o músico, que aprovou os arranjos que serão executados pela orquestra. "São bastante simples, evidentemente, para não ficar muito complicado para a orquestra, mas seguem muito bem a minha harmonia", avalia.

Os jovens músicos das orquestras que acompanharão Ivan Lins são oriundos de dois projetos – o Música Para Todos, sediado em Tunas do Paraná, e o Escola de Cordas, de Pinhais. Além de Zé Maria, integram o Quarteto Iguaçu os músicos Alexandre Razera, Romildo Weingartner e Winston Ramalho.

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