Cinema
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O diretor francês Jean-Pierre Jeunet é hoje uma grife. E conta com apaixonados seguidores, sobretudo depois do estrondoso sucesso internacional de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001), que se tornou filme de cabeceira de uma geração de espectadores, encantados com sua narrativa lúdica, o lirismo algo melancólico, e um romantismo muito peculiar. Sem falar da inconfundível estética algo atemporal vintage, para alguns , marca registrada de quase todos os seus filmes, desde Delicatessen (1991).
Em cartaz no Festival Varilux de Cinema Francês neste fim de semana, Uma Viagem Extraordinária é a primeira experiência bem-sucedida do diretor com a tecnologia 3D. Ele a usa para contar a história de T.S. Spivet, um garoto superdotado que vive em um rancho isolado de Montana, nos Estados Unidos.
Apaixonado por ciência, ele inventa a máquina de movimento perpétuo. O projeto lhe dá um prêmio de prestígio, concedido pelo Instituto Smithsonian, sediado em Washington. Ao ser comunicado da láurea, ele se faz passar pelo pai, já morto, que seria o autor do projeto.
Na posição de estrangeiro, o cineasta retrata os Estados Unidos com um misto de deslumbramento e espírito crítico. Ao mesmo tempo em que o filme é um elogio à engenhosidade ao empreendedorismo dos norte-americanos, também é uma crítica contundente à obsessão pelas armas de fogo (há uma tragédia no coração do enredo) e o culto à celebridade a qualquer preço. GGG1/2
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